O Movimento de expansão do Direito Penal externando política criminal de tolerância zero propõe que referido ramo do Direito e o sistema de justiça criminal a ele correlato devem ser utilizados como a prima ratio do Estado no combate à criminalidade.

Desta feita, negando qualquer eficácia a sistemas baseados na prevenção ao fenômeno do crime, afirma-se que o recrudescimento da rigidez e severidade da legislação penal deve ser a tônica do ordenamento jurídico-penal pátrio, subsidiando, por conseguinte, a atuação ostensiva dos órgãos de polícia, bem como a aplicação de penas extensas e severas, com o fito de garantir a manutenção da paz e tranquilidade social, mesmo que, para alcançar tal desiderato, sacrifique-se, parcialmente, alguns direitos e garantias fundamentais.

Podem ser citados como exemplos de aludida política criminal: