Os locutores sempre reconhecem um evento comunicativo, uma prática de linguagem, como instância de um gênero (a ação de telefonar como um telefonema, a ação de ensinar na escola como uma aula, a ação de escrever um texto como este para um programa de formação de professores como um artigo de divulgação e assim por diante). O gênero funciona, então, como um modelo comum, como uma representação integrante que determina um horizonte de expectativas para os membros de uma comunidade confrontados às mesmas práticas de linguagem. Os gêneros, portanto, intermedeiam e integram as práticas às atividades de linguagem. São referências fundamentais para a construção dessas práticas. Como tal, do ponto de vista da aprendizagem escolar, os gêneros podem ser considerados como ‘megainstrumentos’ [...] que fornecem suporte para as atividades de linguagem nas situações de comunicação e que funcionam como referências para os aprendizes.” (ROJO, 2006, p.26). Fonte: ROJO, R. Letramento e diversidade textual. In: Carvalho, MAF; Mendonça RH. Práticas de Leitura e escrita. Brasília: Ministério da Educação, 2006. A partir de seus conhecimentos e da leitura do texto, analise as afirmações a seguir e a relação entre elas. As práticas de linguagem no cotidiano das sociedades estão sempre classificadas dentro de um gênero (um bilhete, uma lista de comprar, uma receita de bolo), variando de acordo com as necessidades comunicativas de cada sociedade e de cada época. PORQUE II. Os gêneros são como modelos de uma infinidade de expectativas comunicativas e de práticas de linguagem, sendo instrumentos importantes para se trabalhar, na escola, atividades de linguagens contextualizadas. Assinale a alternativa que apresenta a relação correta entre as afirmações.