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A fim de aplicar devidamente a ergonomia em toda sua amplitude, muitas empresas criam e mantém o “COMITÊ DE ERGONOMIA”, que é um grupo de profissionais multidisciplinar a fim de “garantir” que, nessa organização, as interações entre homens e sistemas acontecem harmonicamente. Esse grupo de profissionais traz consigo sua contribuição em conhecimentos úteis que devem ser considerados na solução de problemas ergonômicos à organização do trabalho, ao projeto de máquinas e equipamentos e ligados à saúde do trabalhador, porém quando não existe na empresa este um grupo multidisciplinar, muitas vezes a ergonomia é aplicada de acordo com a ocasião que é feita e essa “ergonomia de ocasião” é classificada em: A) Concepção, correção, conscientização e participação B) Condição, adaptação, conscientização e colaboração C) Correção, prevenção, concepção e educação D) Concepção, padronização, colaboração e compreensão E) Capacitação, correção, participação e adaptação

Sagot :

Resposta:

A) Concepção, correção, conscientização e participação.

Explicação:

Resposta:

A) Concepção, correção, conscientização e participação

Explicação:

Quando não existe um grupo multidisciplinar, que aqui chamamos de “Comitê de Ergonomia”, apoiado incondicionalmente pela alta administração, ou quando a organização dá os primeiros passos dentro do universo da Ergonomia, muitas vezes, ela é aplicada de acordo com a ocasião que é feita e, segundo Lida (2005) essa “Ergonomia de ocasião” é classificada em concepção, correção, conscientização e participação:

Ergonomia de concepção: Quando a abordagem ergonômica nasce com a ideia inicial sobre uma máquina, um equipamento, um mobiliário é um processo de fabricação e/ou prestação de serviços, o projetista já pensa na aplicação final de seu produto e/ou serviço dentro dos preceitos da Ergonomia;

Ergonomia de correção: Quando o problema já existe, seja histórico de dor física seja alguma patologia psíquica desenvolvida pela natureza do trabalho feito, é necessária a mobilização de profissionais capacitados nessas áreas específicas, a fim de corrigir esse histórico já existente;

Ergonomia de conscientização: Ainda que a empresa forneça EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), ainda que haja palestras de integração quando o trabalhador inicia seu trabalho na empresa, ainda que a empresa disponibilize equipamentos ergonômicos para os funcionários e os engenheiros e fisioterapeutas promovam treinamentos sobre os movimentos corretos em novos processos; o trabalhador PRECISA entender que toda essa mobilização de recursos é para ele; todavia, depende dele o trabalho correto. É preciso preparar devidamente o trabalhador, por meio de palestras de informação e conscientização da sua própria responsabilidade, para a manutenção da sua própria saúde e motivação no ambiente de trabalho. Altos investimentos são feitos por parte das organizações e, sem a devida participação do trabalhador, todos esses esforços, bem como os investimentos mobilizados por parte da empresa de NADA valem. A dor vai existir, o assédio moral vai existir, o afastamento e o aumento nos custos, bem como a perda de eficiência vão persistir.

Por mais que seja oneroso “parar” a operação para palestras, ainda é bem mais barato do que perder os investimentos de energia, de tempo e de dinheiro para “aplicar devidamente a Ergonomia”;

Ergonomia de participação: É quando o trabalhador ou o usuário participam do processo de desenvolvimento de máquinas, equipamentos, mobiliário e processo de fabricação e/ou prestação de serviços. A Ergonomia de participação é efetiva quando o trabalhador ou usuário já possui conhecimentos prévios sobre o que vem a ser Ergonomia.