As monarquias nacionais na Europa superaram antigas práticas feudais principalmente politicamente e economicamente, elas foram:
No feudalismo, o sistema econômico era ligado apenas ao feudo, com pouca atividade comercial, pois essa não era vista com bons olhos pela Igreja Católica.
Agora com as monarquias nacionais vão dar início ao declínio do sistema econômico do feudalismo e abrir as portas para o mercantilismo com a prática estadista pela busca de acúmulo de riquezas, sobretudo de metais preciosos.
Com isso o lucro deixava de ser visto como uma coisa ruim e a busca dele passou a ser uma das atividades principais das monarquias nacionais, para o aumento de seu poder, e em decorrência disso, acabou favorecendo uma nova camada social chamada de burguesia.
Como no feudalismo a sociedade era baseada na sociedade de casta, ou seja, baseada na origem de nascimento, a Igreja condenava as atividades lucrativas, pois entendia que isso poderia desestabilizar a forma de controle sobre os súditos.
A postura da Igreja Católica sobre assuntos econômicos eram bastante rígidos e acreditavam ser apenas para “utilidade pública” e não para fins próprios.
Com as monarquias nacionais e a objetivação do acúmulo de riquezas isso irá mudar, onde agora com a subordinação da Igreja ao Estado, essas práticas serão comuns e irão favorecer a concretização da burguesia com a fomentação do comércio.
Isso deve-se principalmente pela visão de que o comércio fortalecia as monarquias nacionais e pela busca de enriquecimento da nobreza.
A possibilidade de formação das monarquias nacionais deu-se apenas após as grandes Reformas Protestantes que enfraqueceram o poder da Igreja Católica, onde os Estados conseguiram ganhar mais autonomia em cima disso.
Em decorrência dessas reformas, houve o enfraquecimento do universalismo papal, e os Estados não precisavam mais buscar pela benção do papa para realizar suas ambições. Devido a isso, marcou a construção dos Estados absolutistas.
Aos poucos os monarcas foram instituindo mecanismos que auxiliaram na centralização do poder político em suas mãos o que favoreceu o fortalecimento das monarquias nacionais.
Nas antigas práticas feudais, a forma de proteção e a manutenção da coerção era “garantida” pelos cavaleiros. Quem garantia essa função era a nobreza, cujo sua única função social era a defesa da sociedade feudal e a participação das guerras.
Os cavaleiros eram um grupo de homens que eram pagos pela nobreza para o treino de combate a cavalo, voltado para as guerras.
Com o fortalecimento das monarquias nacionais foi dada a constituição de exércitos nacionais. Assim foi marcado o monopólio da coerção e da violência pelo Estado, sendo proibida a prática do cavaleirismo pelos nobres.
À medida que os monarcas aprimoravam esses mecanismos, aumentavam seu poder diante da nobreza.
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