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Em todas as cenas de crime é possível encontrar diversos tipos de vestígios biológicos, a partir dos quais, testes de DNA podem ser realizados, cabendo ao perito identificar o tipo de amostra encontrada e qual melhor técnica de identificação a ser empregada. Em relação a esse assunto e diante do caso acima relatado, faça o que se pede:


1. DEFINA cadeia de custódia e DISCUTA a sua importância.

2. DESCREVA os eventos que ocorrem na cadeia de custódia externa e interna.

2. LISTE os diferentes vestígios biológicos que podem ser encontrados em uma cena de crime e, posteriormente utilizados para identificação do perfil genético de um suspeito.

3. DESCREVA as três etapas do processo da reação em cadeia da polimerase (PCR) utilizada para amplificar e gerar cópias de fragmentos do DNA de interesse.

4. CITE os diferentes tipos de PCR.

5. ELABORE um fluxograma contendo os passos do processo de identificação das amostras de DNA encontradas em uma investigação criminal.

Sagot :

Resposta:

MAPA - SAÚDE - BIOLOGIA MOLECULAR E FORENSE - 52/2022

Em todas as cenas de crime é possível encontrar diversos tipos de vestígios biológicos, a partir dos quais, testes de DNA podem ser realizados, cabendo ao perito identificar o tipo de amostra encontrada e qual melhor técnica de identificação a ser empregada. Em relação a esse assunto e diante do caso acima relatado, faça o que se pede:

1. DEFINA cadeia de custódia e DISCUTA a sua importância.

Resposta:

A cadeia de custódia é o conjunto de procedimentos utilizados para garantir a rastreabilidade e confiança de um vestígio, sendo iniciada com a preservação do local de crime e se estendendo por todas as etapas desde a coleta, transporte e recebimento do vestígio.

2. DESCREVA os eventos que ocorrem na cadeia de custódia externa e interna.

Resposta:

A cadeia de custódia é composta por duas fases: Fase externa seria o transporte do local de coleta até a chegada ao laboratório. Fase interna, refere-se ao procedimento interno no laboratório, até o descarte das amostras.

2. LISTE os diferentes vestígios biológicos que podem ser encontrados em uma cena de crime e, posteriormente utilizados para identificação do perfil genético de um suspeito.

Resposta:

sangue, fezes, saliva, esperma, escarro, vomito, cabelo.

3. DESCREVA as três etapas do processo da reação em cadeia da polimerase (PCR) utilizada para amplificar e gerar cópias de fragmentos do DNA de interesse.

Resposta:

Desnaturação.

O DNA genômico contendo a sequência a ser amplificada é desnaturado por aquecimento a cerca de 95°C por cerca de 30 segundos. ...

Anelamento ou hibridização.

Após a separação das fitas, um par de iniciadores ou primers (uma fita de DNA específica para o gene que se quer estudar) complementam a fita oposta da sequência de DNA a ser amplificada. Ou seja, um deles é complementar à sequência em uma fita da dupla-hélice de DNA e o outro é complementar à sequência na outra fita. O molde é determinado pela posição dos iniciadores que se anelam a fita. Essa etapa ocorre a uma temperatura de 60°C.

Extensão ou polimerização.

Com o molde já identificado, a enzima DNA-polimerase adiciona as bases complementares, formando uma nova fita e então tem-se novamente a duplicação da fita de DNA. Esse processo acontece a uma temperatura de 72°C.

O ciclo inteiro é então reiniciado, os produtos do primeiro ciclo de replicação são então desnaturados, hibridizados e novamente replicados com DNA-polimerase. O procedimento é repetido muitas vezes até que o nível desejado de amplificação seja obtido.

Na prática, a amplificação efetiva do DNA requer de 20 a 30 ciclos de reação, com os produtos de cada ciclo servindo como DNA-molde para o próximo – dando origem ao termo “reação em cadeia” da polimerase.

Como cada etapa da reação ocorre em uma temperatura específica, a reação pode ser controlada. É utilizado um termociclador para determinar a temperatura e o tempo de cada etapa, bem como o número de ciclos de replicação.

A detecção do produto de amplificação normalmente é feita em eletroforese em gel de agarose, que é corado com brometo de etídio, permitindo a visualização direta do DNA pesquisado. Hoje, existem termocicladores que, além de amplificar o DNA, permitem a sua detecção – chamada PCR em tempo real (qPCR).

4. CITE os diferentes tipos de PCR.

Resposta:

PCR convencional;

RT-PCR;

Multiplex PCR;

Nested PCR;

PCR isotérmico;

5. ELABORE um fluxograma contendo os passos do processo de identificação das amostras de DNA encontradas em uma investigação criminal.

Resposta:

observação do Vestigio;

coleta;

mapeamento;

transporte;

análise;

Explicação:

Realizada de forma cronológica, metodológica, detalhada e que poderá ser utilizada no laudo da perícia, garantindo que as provas apresentadas, sejam “obtidas de forma original”, evitando alterações antes da admissão em evidência. Podendo ser composta por duas fases, externa e interna.

Fases:

Fase externa: Transporte do local de coleta até a chegada ao laboratório.

Fase interna: Referente aos processos dentro do laboratório até o descarte das amostras coletadas.

Alguns dos possíveis vestígios biológicos encontrados em uma cena de crime:

  • Sangue
  • Cabelo
  • Esperma
  • Fezes
  • Saliva
  • Vômito

Etapas realizadas no processo da reação em cadeia da polimerase (PCR):

  1. Desnaturação: O gene contendo a sequência a ser ampliado é desnaturado por aquecimento, em volta de 95°C por cerca de 30 segundos. O DNA é aberto (desnaturado), tornando-se uma fita única.
  2. Anelamento ou Hibridização: Após o processo de desnaturação, um par de iniciadores ou primers, que seria a fita específica do DNA à ser estudado, tem a finalidade de complementar a fita que seria a oposta da sequência de DNA a ser amplificada.
  3. Extensão ou Polimerização: Após o molde ter sido identificado, a enzima DNA-polimerase atua adicionando o que é chamado de bases complementares, assim, forma-se uma outra fita, resultando novamente na duplicação da fita de DNA. Esse processo deverá ser feito a uma temperatura de 72°C.

Tipos mais comuns de PCR a serem utilizados:

  • PCR convencional
  • RT-PCR
  • Multiplex PCR
  • Nested PCR
  • PCR isotérmico

Como elaborar um fluxograma para identificação das amostras de DNA:

Para elaborar um fluxograma de qualidade é imprescindível que saiba como descrever o processo todo em si.

Alguns passos que podem ser adotados para ter um fluxograma de identificação de DNA:

  • Observação do Vestígio
  • Coleta
  • Mapeamento
  • Transporte
  • Análise

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