“Nova York está mostrando ao mundo como é possível recuperar áreas degradadas pelo depósito de lixo a céu aberto
Os moradores de Staten Island, o menos conhecido entre os cinco distritos de Nova York, testemunham uma impressionante mudança na paisagem desde o fechamento, em 2001, do lixão de Fresh Kills, até então o maior do planeta. Numa vasta área em que os montes de lixo chegavam a 50 metros altura equivalente à da Estátua da Liberdade -, está surgindo um aprazível parque com 890 hectares, quase o triplo do Central Park. Desde 1948, quando o local começou a ser usado como aterro, mais de 150 milhões de toneladas de detritos de todos os tipos foram depositados ali. No fim da década de 90, o aporte diário chegava a 25000 toneladas.
(...)
O BOM EXEMPLO DE NOVA YORK
Como a engenharia e o paisagismo estão transformando a montanha de detritos de Fresh Kills, em Nova York, o maior lixão do planeta, em um parque de 890 hectares, o que equivale a duas vezes a área da floresta da Tijuca, no Rio.
Em 2008, com a desativação total de Fresh Kills, o nada glorioso título de "o maior lixão do planeta" passou a ser disputado por diversos aterros, incluindo o brasileiro Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ), que recebe 7000 toneladas de lixo por dia, provenientes de toda a Baixada Fluminense e da cidade do Rio de Janeiro. Retratado no documentário Lixo Extraordinário, que conta o trabalho do artista plástico Vik Muniz com os catadores locais e é um dos pré-selecionados para concorrer ao Oscar da categoria, o Jardim Gramacho simboliza o tamanho do problema do lixo no Brasil, que produz 260 000 toneladas de lixo por dia - 1,5 quilo por habitante, o triplo da China. Embora 80% desses resíduos possam ser reaproveitados, o que também inclui o lixo orgânico, apenas 2% são reciclados ou destinados para compostagem. Nos Estados Unidos, esse índice é de 32%.
(...)
O BRASIL PRODUZ 260 000 TONELADAS DIÁRIAS DE LIXO
A cidade que mais acumula dejetos é São Paulo. São 18 000 toneladas por dia, o equivalente a 1,6 quilo por habitante. Isso significa que, no espaço de uma vida, os 11 milhões de paulistanos vão produzir o suficiente para cobrir todo o município com uma camada de 1 metro de lixo.”
OLIVEIRA, Maurício. Fresh Kills: aqui era o maior lixão do mundo. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/nova-york-recuperacao-area-deposito-lixo-ceu-aberto-veja-615906.shtml>. Acesso em: 21 jan. 2013.
A ideia central ou essencial apresentada na introdução da reportagem Fresh Kills: aqui era o maior lixão do mundo é:
A)
informar que os moradores de Nova Iorque presenciaram uma transformação radical nos parques da cidade, já que o lixo foi eliminado.
B)
mostrar como o lixão de Fresh Kills foi fechado e como, a partir desse fato, a cidade sofreu uma grande transformação.
C)
apresentar um novo parque com 890 hectares - quase o triplo da área do Central Park.
D)
relatar que os moradores de Staten Island testemunharam uma mudança na paisagem com o fechamento do lixão de Fresh Kills.
E)
indicar os números da produção de lixo pela cidade e apontar o seu título de maior lixão do Planeta.