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Sagot :
Resposta:
No regime absolutista havia a relação de fidelidade entre súditos e monarcas, na qual a obediência e o respeito deveria ser praticado por todos. Não era dado à população o direito de questionar e os que fossem contrários aos interesses ou às leis definidas pelos monarcas eram reprimidos. Os reis usavam da força e a violência dos exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar quem se opusesse ao que era ditado pelo regime.
Para atingir o objetivo do acúmulo de riquezas, a monarquia privilegiou a classe burguesa. Dessa forma, incentivou a exploração marítima e a ampliação do comércio burguês, uma vez que quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um reino, maior seria o seu prestígio, poder e respeito internacional.
Durante o regime absolutista, os nobres também foram contemplados com isenção de tributos e beneficiados com favores pessoais do rei. Com um modelo de reinado vitalício, o poder no regime absolutista se concentrava nas mesmas famílias e dinastias. A coroa era passada de geração em geração, desse modo, os reis e rainhas absolutistas se mantinham no poder até a morte, quando o trono era passado para o seu sucessor que, geralmente, era um descendente.
Surgimento do absolutismo
O absolutismo surgiu no início da Idade Moderna com a consolidação dos Estados Nacionais e com o surgimento de novas demandas da classe mercantil. Diferente do que acontecia no período medieval, durante o absolutismo o poder real era pleno.
O controle do poder de toda a nação ficava sob o comando do rei. Nesse período surgiu a burocracia e a estrutura de organização de governo, responsável pela execução do trabalho administrativo. Os destaques para esse sistema político foram os modelos francês, inglês e espanhol.
Com o fortalecimento do regime, alguns filósofos desenvolveram teorias justificando o uso do poder absoluto, entre eles Nicolau Maquiavel, Jacques Bossuet e Thomas Hobbes.
Luís XIV foi rei da França por 72 anos, maior reinado da História.
(Foto: Wikipedia)
Teorias do Absolutismo
Alguns filósofos desse período desenvolveram teorias defendendo o poder da monarquia europeia. Um dos principais teóricos defensores do absolutismo foi Nicolau Maquiavel. Ele era defensor do Estado e dos soberanos, e defendia a utilização de todos os meios para garantir o sucesso e continuidade do seu poder. Maquiavel dizia que era mais importante que um rei fosse temido do que amado. Em seu livro O Príncipe, ele justificou o uso da violência como manutenção do controle.
O regime absolutista foi defendido também por Jean Bodin. Em suas teorias, Bodin associou o Estado à família, defendendo tal qual o poder de um chefe de família, o poder real deveria ser ilimitado. Jacques Bossuet também justificou o absolutismo em seus estudos, porém ele associou o regime ao poder de Deus. Para ele, o rei era um representante de Deus na terra e suas atitudes não deveriam ser contestadas, pois seria a mesma coisa que contestar o próprio Deus.
Thomas Hobbe também defendeu o absolutismo em seu livro Leviatã. Para ele, o poder real era necessário para colocar ordem no mundo. Hobbe acreditava que os homens se uniram em um contrato social e atribuíram poderes a um soberano para protegê-los, pois antes do poder absoluto do rei, a Europa vivia em um estado de caos.
Principais monarcas absolutistas
Alguns países da Europa passaram pelo regime absolutista, mas os principais reinos absolutistas foram França, Espanha e Inglaterra. Os principais monarcas do regime absolutista foram:
• Elizabeth I – rainha da Inglaterra e da Irlanda de 1558 a 1603.
• Fernando de Aragão e Isabel de Castela – reis da Espanha durante o século XVI.
• Luís XIII – rei da França entre 1610 e 1643.
• Luís XIV – rei da França de 1643 a 1715.
• Henrique VIII – rei da Inglaterra no século XVII.
• D. João V – rei de Portugal entre 1707 e 1750.
• Luís XV – rei da França entre os anos de 1715 até 1774.
• Luís XVI – rei da França de 1774 até 1789.
• Fernando VII – rei da Espanha entre os anos de 1808 até 1833.
• Nicolau II – rei da Rússia de 1894 a 1917.
Explicação:
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