4)
Orestes é coordenador pedagógico numa escola de Ensino Fundamental. Em função da publicação da nova BNCC decide organizar uma capacitação visando que todos os professores da escola conheçam o enfoque por competências adoptado tanto neste documento como na Lei de Diretrizes Bases da Educação. Durante o primeiro encontro da capacitação, Orestes discute com os professores as dez competências gerais da Educação Básica e ressalta que organizar o currículo em torno de competências envolve abandonar os esquemas anteriores organizados em forma de lista de conteúdos. Orestes abre um espaço para a discussão coletivas dessas ideias. Marta, uma professora com muitos anos de experiência e que já vivenciou outras reformas curriculares, é uma das primeiras a opinar. Ela diz: “Para mim todo esse discurso das competências só vai servir para baixar ainda mais o nível dos conteúdos. Eu sei por experiência que com cada reforma educacional que chega os conteúdos que temos que ministrar são cada vez mais simples e básicos”.
Orestes poderia responder à colocação de Marta, argumentando que a organização do currículo em competências:
Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA.
Alternativas:
a)
não significa desvalorizar os conteúdos, mas sim priorizar um enfoque onde os alunos adquiram conhecimentos que, no futuro, eles irão aplicar a situações profissionais.
b)
não significa desvalorizar os conteúdos, mas sim priorizar um enfoque onde os alunos possam significar esses conteúdos ao desenvolvê-los e aplica-los e situações complexas.
c)
não significa desvalorizar os conteúdos, mas sim priorizar um enfoque no qual o professor primeiro desenvolva o conteúdo que depois mostre algumas aplicações.
d)
desmerece os conteúdos visto que, ao assumir os desafios da formação de cidadão para o século XXI, as competências se focam no saber fazer e não no saber em si.
e)
não desvaloriza totalmente os conteúdos, mas sim se prioriza um enfoque que coloca no primeiro plano as aplicações e no segundo plano os conteúdos.