Em 2008, a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico
(PNSB) apontou que 99,4% dos municípios brasileiros
possuía serviços de abastecimento de água em ao menos
um distrito. Além de haver uma rede de abastecimento, o
volume diário per capita de distribuição de água pela rede
geral também é um meio de avaliar a eficiência desse
serviço. No ano de 2008, em todo o país foram distribuídos
diariamente 320 litros per capita. Tal média sofreu bastante
variação de região para região. A região Sudeste recebeu
cerca de 450 litros per capita, ao passo que a região
Nordeste não chegou a metade disso, apresentando uma
média de 210 litros per capita. Apesar de o volume total ter
sofrido um aumento em todas as regiões do território
nacional, ao comparar com os dados apresentados pela
PNSB de 2000, as diferenças regionais continuam
praticamente inalteradas, o que revela as diferenças de
acesso de qualidade a abastecimento de água que podem
gerar impacto na saúde pública. Ao aumentar a eficiência da
política pública de bastecimento de água no Brasil, o
desenvolvimento nacional, a redução dos desequilíbrios
regionais e a promoção da inclusão social seriam beneficiados.
Enade, 2019 (adaptado).
Levando em consideração o contexto apresentado, a falta de
acesso de qualidade a abastecimento de água pode levar a
população a recorrer a água não tratada
adequadamente. Quais seriam algumas dessas fontes de
água? Como esse movimento ameaçaria a saúde pública
e, a partir dessa problemática, qual medida de prevenção
você apresentaria como profissional dentro da sua área
de formação?