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Sagot :
RESUMO
Os moradores de Linha Cristal, uma pequena vila de descendentes de colonos italianos localizada na serra gaúcha, reúnem-se para tomar providências a respeito da construção de uma fossa para o tratamento do esgoto. Eles elegem uma comissão, que é responsável por fazer o pedido junto à sub-prefeitura. A secretária da prefeitura reconhece a necessidade da obra, mas informa que não terá verba para realizá-la até o final do ano. Entretanto, a prefeitura dispõe de quase R$ 10 mil para a produção de um vídeo. Este dinheiro foi dado pelo governo federal e, se não for usado, será devolvido em breve. Surge então a idéia de usar a quantia para realizar a obra e rodar um vídeo sobre a própria obra, que teria o apoio da prefeitura. Porém a retirada da quantia depende da apresentação de um roteiro e de um projeto do vídeo, além de haver a exigência que ele seja de ficção. Desta forma os moradores se reúnem para elaborar um filme, que seria estrelado por um mostro que vive nas obras de construção de uma fossa.
Ao brincar com o título do filme de Jorge Furtado já temos uma dica de que tem algo de diferente no ar, ou melhor, na tela. E a confirmação é a voz em off de Fernanda Torres, invadindo a sala escura, sem o filme ter começado, com um texto brincalhão gravado por cima das logomarcas dos apoiadores na tela. Fosse menor, teria sido melhor ainda. O filme começa com os principais participantes - e suas características - apresentados de uma só vez numa peculiar reunião de uma pequena vila italiana, no sul do Brasil, para decidir o destino do esgoto da cidade. Bizarro? Oportuno. Em contato com o governo local, Marina (Fernanda Torres) e Joaquim (Wagner Moura) descobrem que a única maneira de conseguir verba para a tal obra seria a realização de um filme. Essa sacada de fazer um filme dentro do filme foi muito boa. Mostrou - com muito humor - a verdadeira via-crucis que um produtor precisa enfrentar desde a definição do figurino até o uso do merchandising. Diversão garantida. Foi possível criticar a nossa ignorância, a safadeza da classe política e dos empreiteiros. E sobrou também para o pessoal que faz cinema para poucos e detona muitos que não seguem esta linha. Quer frase mais emblemática para esse grupo do que "Vamos ganhar prêmios!"? Engraçada também as explicações de Marina sobre o uso do "obrigada" no lugar do "obrigado" dito por tantas famosas (?). Isso é Brasil.
Torres e Moura mostraram boa química em cena. A dúvida sobre o que seria uma produção de ficção rende boas risadas. Ficou incoerente apenas o fato de eles saberem o que era mutação genética. Aliás, o roteiro explorou bem esta questão do brasileiro ignorante, mas espirituoso. Boa fotografia, luz e trilha sonora toda em italiano com direito ao clássico "Io Che Amo Solo Te" em um belo momento do roteiro, mas gratuito porque Joaquim aparece com uma moto rara para salvar uma situação financeira. Haja deus ex machina.
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