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Sagot :
Durante o período colonial, o açúcar era um produto que alcançava altos preços na Europa por ter uma alta demanda. Boa parte das colônias tinham solo e clima agradáveis para o cultivo da cana-de-açúcar, principalmente em seu litoral e utilizaram de mão de obra escrava para a produção. Com isso, muitos colonos lucraram muito com a exploração dos escravizados, vendendo seus produtos tanto no mercado interno (para a colônia), quanto no mercado externo (para a metrópole).
O comércio de escravos gerava altos lucros, pois um escravo de origem africana poderia custar cerca de 3 vezes mais que um escravo indígena. Havia alta demanda por eles, e além disso, ser um proprietário de escravos era uma forma de status social. Os engenhos eram o local onde ocorria a moenda da cana de açúcar. O açúcar era um produto muito apreciado na Europa, tendo um alto valor de mercado.
Escravidão Africana e Engenhos Açúcar:
- altos lucros gerado pelo tráfico negreiro;
- os escravos tinham um alto valor de mercado;
- o custo dos escravos na costa africana era baixo;
- o transporte era feito de maneira precária;
- além disso, os europeus colocavam muito mais escravos no navio do que era a real capacidade deste;
- os engenhos se mantinham ativos de forma ininterrupta;
- a produção de açúcar teve papel fundamental no desenvolvimento da colônia portuguesa na América do Sul;
- os latifúndios, a monocultura, a escravidão africana e a exportação de açúcar foram as bases do sistema colonial;
- o comércio de escravos garantia a realização do comércio triangular, gerando ainda mais lucros.
Condição do trabalho escravo: as condições de trabalho dos escravos eram tão pesadas que a expectativa de vida de um adulto sob essas condições era dez anos de trabalho. Além disso, sofriam com os castigos, eram mal alimentados e não recebiam muitas roupas. Houve inúmeras revoltas e formas de resistências contra a escravidão que durou quase 400 anos.
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