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Você acompanha uma mulher de 37 anos, nulípara, com 41 semanas de gestação e que apresenta diabetes gestacional. Ela está induzindo trabalho de parto com ocitocina em bomba de infusão. Ela está com 6cm de dilatação, quatro contrações em dez minutos. Porém, já faz quatro horas que ela mantém a mesma dilatação e a altura da apresentação fetal (cabeça do feto no plano de De Lee) ainda permanece no mesmo lugar (-3 na escala). Ao avaliar o quadro, você pensa em trabalho de parto prolongado e possível distóciaCom base nessas informações, responda: a) Quais intercorrências podem aparecer nesse trabalho de parto e no parto? ​​​​​​​ b) Que tipo de distocia poderá estar presente? c) Quais ações de prevenção você poderia desenvolver?

Sagot :

Resposta:

a) As intercorrências que podem aparecer nesse trabalho de parto e no parto são:

- Sofrimento fetal: uma complicação gerada no trabalho de parto, na qual o feto não recebe oxigênio suficiente para sua manutenção de vida.  É comum em gestações pós-termo.

- Síndrome de aspiração de mecônio: é uma dificuldade respiratória em um recém-nascido que inalou (aspirou) mecônio para os pulmões e pode acontecer quando o feto elimina suas primeiras fezes, devido à falta de oxigênio ou no estresse do parto.

- Trabalho de parto com progressão lenta: o movimento fetal através do canal vaginal é lento demais, ou o feto é grande demais ou está em posição anormal, ou o canal de parto é pequeno ou o útero se contrai com pouca força, casos nos quais o trabalho de parto não progride em tempo aceitável.

b) Os tipos de distocia que poderão estar presentes são:

Distocia fetal: apresentação fetal em situação transversal ou pélvica.

Desproporção cefalopélvica: quando a pelve materna não é larga o suficiente para permitir a passagem da cabeça do bebê (polo cefálico maior que a bacia, ou feto macrossômico).

c) As ações de prevenção que podem ser desenvolvidas são:

- Prestar especial atenção ao internamento das pacientes primíparas.

- Ser internada somente em fase ativa do TPa, ou seja: dilatação cervical mínima 3,0 – 4,0 cm; apagamento cervical avançado e franca atividade uterina.

- Realizar a monitorização dos batimentos cardíacos fetais, das contrações uterinas e das perdas vaginais, para que se realize prevenção do sofrimento fetal.

- Permitir a mobilidade da parturiente durante o trabalho de parto.

Explicação: