A grafia do nome científico de uma espécie vegetal é regida internacionalmente pelas regras do Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas. De acordo com este código, podem-se elencar alguns princípios básicos a serem seguidos, como: O nome científico que deve ser um binômio escrito em latim; A primeira palavra do binômio corresponde ao gênero e deve ser escrita em letra inicial maiúscula; A segunda palavra do binômio refere-se à espécie e deve ser escrita em letra inicial minúscula; O binômio científico deve ser grifado no texto, ou destacado em itálico ou negrito, ou quando em manuscrito deve ser sublinhado. A nomenclatura popular utilizada para as diferentes espécies pertencentes ao mesmo gênero, principalmente para as plantas das quais são extraídos os óleos essenciais, pode confundir os usuários, trazer insegurança na aplicação e não trazer a resposta terapêutica esperada para aquele determinado óleo essencial uma vez que, duas plantas do mesmo gênero podem produzir óleos essenciais com composição química diferente e consequentemente propriedades terapêuticas diferentes.

BORDIGNON, S. A.; MENTZ, L. A. Nomenclatura e identificação de plantas e outros organismos. In: SIMÕES et al.; Farmacognosia: do produto natural ao medicamento, 2017. p.12.
LODI, F. G. Aromaterapia e Cromoterapia. Maringá-Pr.: Unicesumar, 2020.

Diante do exposto, responda ao que se pede:

​a) De acordo com os princípios básicos de nomenclatura, cite corretamente o nome científico de uma espécie de eucalipto.
b) ​Descreva as propriedades/ações do óleo essencial de eucalipto.
c) ​O conhecimento correto do nome científico de uma planta é necessário quando objetiva-se uma determinada propriedade terapêutica. Sobre o exemplo das lavandas, cultivadas no Brasil e na França, apresente as diferenças que estas plantas apresentam em suas propriedades terapêuticas.