Resposta:
[...]
Me aproximei da janela para observar melhor. Arrastei um pouco a cortina e olhe Imediatamente, o barulho parou. Estranhei. “Talvez seja o cachorro” pensei tentando ignorar o medo que crescia dentro de mim. Reúni coragem e fui até a cozinha, tomei um copo de água para me acalmar.
Retornei ao quarto para tentar dormir, mas, logo que deitei, ouvi os ruídos novamente. Dessa vez, eram mais altos e pareciam vir de dentro da minha casa. Ouvi passos no corredor e ruídos na maçaneta. Enfiei a cabeça debaixo do cobertor e comecei a suar frio.
A porta se abriu e o estranho entrou no meu quarto. Meu coração estava acelerado e comecei a orar baixinho. Sinto algo puxando o cobertor e fechei os olhos com força. O cobertor foi arrancado de mim e senti um arrepio na alma quando minha pele ficou exposta ao frio daquela noite. Reúni toda a coragem que tinha e abri os olhos.
Nada. Não havia ninguém além de mim naquele quarto. Não havia mais ruídos, a porta estava fechada e o cobertor estava no chão. Tentei achar uma resposta para o que tinha acabado de acontecer, mas eu estava muito cansado e em meio ao medo, adormeci.
Até hoje eu não sei o que aconteceu aquela noite. Parecia real demais para ser um simples fruto da minha imaginação, principalmente por causa dos arranhões espalhados pelo meu corpo.
Espero ter ajudado!
