“O poder soberano obtém a obediência dos súditos gerindo e manipulando suas paixões mais poderosas: o medo e a esperança. O governo utiliza os mecanismos de gestão e de manipulação das condutas dos súditos segundo os registros da punição e da recompensa” (RIBEIRO, 2018, p. 80).
Referência
RIBEIRO, Emmanuel Pedro Sormanny Gabino. Para que governo? Punição e Recompensa como instrumentos de gestão e manipulação do Medo e da Esperança dos súditos no Leviatã de Thomas Hobbes. Revista de Teorias e Filosofias do Estado, v. 4, n. 1, p. 60-81, 2018.
Na teoria do Estado hobbesiana, o poder soberano é por ele chamado de “Leviatã”, termo que designa uma imagem mítica mencionada na Bíblia cristã para designar a figura de um monstro aquático que reina soberano nos mares. Acerca das ideias de Hobbes sobre a natureza ou essência do Estado, pode-se afirmar que:
a) Para Hobbes, a justiça é o que justifica a instituição do Estado.
b) Para Hobbes, a solidariedade está na raiz da instituição do Estado.
c) Para Hobbes, a maldade é o que justifica a instituição do Estado.
d) Para Hobbes, a bondade é o que justifica a instituição do Estado.
e) Para Hobbes, o medo é o que justifica a instituição do Estado.