Bem-vindo ao Sistersinspirit.ca, onde você pode obter respostas confiáveis e rápidas com a ajuda de nossos especialistas. Junte-se à nossa plataforma para conectar-se com especialistas prontos para fornecer respostas detalhadas para suas perguntas em diversas áreas. Obtenha respostas rápidas e confiáveis para suas perguntas de nossa dedicada comunidade de especialistas em nossa plataforma.

figuras femininas da historia da ciência

Sagot :

Resposta:

Conheça 10 mulheres na ciência que fizeram história | Escola da Inteligência

Conheça 10 mulheres na ciência que fizeram história

Tempo de leitura estimado: 6 min.

8 de março de 2021

Em geral, quando ouve a palavra “cientista”, você pode pensar de imediato em célebres exemplos masculinos, tais como Isaac Newton, Charles Darwin e Stephen Hawking, não é mesmo? Por que não nos vem à cabeça nenhum nome feminino? Será que a participação das mulheres na ciência é assim tão irrelevante?

A resposta para essa pergunta é não. A despeito do pouco incentivo (cabe lembrar que nem sempre as representantes do gênero feminino tiveram acesso à educação formal) e pequena visibilidade, as mulheres ocuparam, ao longo da História, o campo científico e foram responsáveis por pesquisas e descobertas que revolucionaram o mundo!

Mesmo com os inúmeros avanços sociais vivenciados na atualidade, sabemos que, infelizmente, a desigualdade de gênero na ciência e em outras áreas ainda é uma realidade. A título de exemplo: dados divulgados pela Unesco, em 2018, revelam que as mulheres integram somente 28% do cenário científico mundial.

Com o intuito de despertar o interesse das novas gerações, bem como encorajar meninas e jovens a seguirem uma carreira científica, apresentamos, a seguir, 10 trajetórias inspiradoras de mulheres que, sem dúvida, fizeram a diferença e inscreveram seus nomes na história da ciência! Vamos lá?

1. Marie Curie (1867 – 1934)

Conhecida como a “mãe da Física Moderna”, Marie Curie realizou relevantes contribuições à ciência. Conduziu pesquisas pioneiras no campo da radioatividade e, juntamente com seu marido, Pierre Curie, constatou a existência de dois elementos radioativos: rádio e polônio.

A cientista polonesa, naturalizada francesa, foi a primeira mulher a ser laureada com o prêmio Nobel e, até hoje, a única pessoa a recebê-lo em duas áreas distintas: Nobel de Física (1903) e Nobel de Química (1911).

2. Emmy Noether (1882 – 1935)

Considerada a criadora da álgebra moderna, seus estudos científicos revolucionaram as áreas de álgebra abstrata e física teórica.

Albert Einstein declarou-a como a mulher mais importante da história da matemática, reconhecendo que dois teoremas provados por ela — em especial o “Teorema de Noether”, que explica a ligação primordial entre leis de conservação e simetria na física — foram fundamentais para a posterior descoberta da Teoria da Relatividade.

3. Bertha Lutz (1894 – 1976)

Bertha Lutz destaca-se como uma das mais notáveis biólogas do Brasil. Formada em Ciências Naturais na Universidade de Paris, especializou-se em anfíbios. Foi a primeira mulher a assumir um cargo no funcionalismo público (algo proibido até então) do Rio de Janeiro.

Em 1945, fez parte da Conferência de São Francisco, motivadora, por sua vez, da criação da Organização das Nações Unidas (ONU). Para mais, Bertha foi a principal líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras, tendo atuado diretamente para a conquista do voto feminino, em 1932.

4. Mária Telkes (1900 – 1995)

Os trabalhos científicos da biofísica húngaro-americana foram essenciais para os avanços da área de tecnologias de energia solar. Se hoje podemos investir no sistema como uma fonte renovável de energia, é graças à Mária Telkes!

Salvo as invenções do gerador e refrigerador termoelétricos, concebeu, ao lado da arquiteta Eleanor Raymond, em 1947, a primeira casa totalmente abastecida com aquecimento solar.

5. Nise da Silveira (1905 – 1999)

Aluna de Carl Jung, Nise da Silveira iniciou seus estudos aos 21 anos na Faculdade de Medicina da Bahia e obteve reconhecimento mundial pela dedicação de uma vida inteira à psiquiatria brasileira.

Radicalmente contrária ao confinamento e tratamentos agressivos e desumanos (lobotomia, eletrochoque, insulinoterapia etc.) impostos às pessoas que sofriam de transtornos mentais, Nise revolucionou, por meio de terapias humanizadas, o tratamento psiquiátrico no Brasil