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Sagot :
Resposta:
Abordaremos neste post os tipos de água a serem consideradas no projeto de reaproveitamento de água de uma edificação e as variáveis necessárias para seguir as boas práticas de um sistema eficaz. Importante ressaltar que as variáveis devem ser aplicadas em conjunto para evitar a criação de um sistema vulnerável e deficiente.
Um banho de 15 minutos gasta até 135 litros de água.
O simples fato de escovar os dentes pode gastar 6 litros de água.
Lavar o rosto consome até 2,5 litros de água.
Você pode gastar 12 litros de água ao se barbear por 5 minutos.
Gasta-se 280 litros de água em 15 minutos de lavação de roupas no tanque.
1 ciclo de lavadora de roupas gasta em média 135 litros de água.
Primeiramente, é essencial conhecer os tipos de água que podem abastecer o projeto de reaproveitamento de água.
Vamos focar especialmente nas águas pluviais (mais aceitas pelos usuários) e nas águas cinzas. Confira a vantagem de cada uma, aplicações e recomendações técnicas pertinentes ao trabalho do projetista.
1. Águas pluviais:
Resultantes da chuva que escoa sobre os telhados, coberturas, terraços, varandas.
Esse tipo é o mais recomendado para o projeto de reaproveitamento de água, devido as suas características e por ser culturalmente mais aceito pelos usuários.
A NBR 15527 já normatizou o uso e aproveitamento das águas pluviais, dando aos profissionais da área o respaldo técnico para a concepção de um sistema mais eficaz de reaproveitamento.
Aspectos qualitativos
As qualidades físicas, químicas e microbiológicas, além dos aspectos estéticos, podem limitar a aceitabilidade do recurso para reuso de água em edificações.
Para usos menos nobres, como a irrigação urbana ou para a descarga de vasos sanitários, no caso das edificações, a aparência da água não deve ser diferente daquela apresentada pela água potável, ou seja, deve ser clara, sem cor e sem odor.
Se o uso da água da chuva se destina à recreação, a água recuperada não deve estimular o crescimento de algas. A água deve ser percebida como segura e aceitável para o uso pretendido e os órgãos de controle devem divulgar tal garantia. Esta diretriz pode ocasionar a imposição de limites conservadores para a qualidade da água.
É importante lembrar que a Organização Mundial da Saúde define os critérios de saúde para o reuso potável: não deve existir nenhum coliforme fecal em 100ml, nenhuma partícula virótica em 1000ml ou nenhum efeito tóxico para seres humanos, entre outros critérios de potabilidade da água.
Esta água deve ser, de forma imprescindível, clorada para seu reuso em edificações, quando ele se destina a lavagem de pisos, lavagem de carros, uso em descargas de vasos sanitários, ou seja, em todos os processos em que o reuso tenha contato humano. Isto porque esta água contém inúmeros agentes infectocontagiosos e coliformes fecais, provindos dos telhados, onde pássaros, ratos, insetos dos mais variados defecam.
Explicação:
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