Apoiada no mirante de madeira, ela vigia com olhar atento a basta imensidão arenosa. [...]
Um galho dança atrás dela. As folhinhas viçosas vibram, o galho abaixando e quicando à mercê do vento. Ele sobe, desce, toca de leve a nuca da mulher, que o afasta com as mãos e volta a se concentrar no deserto.
Céu e terra se misturam.
De repente, ao longe, uma coluna de areia se ergue. É minúscula, mas a mulher logo a vê.
Assim que tem certeza de quem se aproxima a mulher se vira e fala com o menino agachado ao pé do mirante:
– Chegaram os convidados que faltavam.
– Então, eu vou ler o Livro?
– Vai. Assim que eles chegarem e puderem se banhar começaremos a cerimônia. E, aí, você poderá ler o Livro. [...]
O menino sorri e vai ziguezagueando entre os cipós, raízes e arbustos.
A mulher o vê sumir em meio aos troncos amontoados, engolido pela floresta que se desdobra atrás do mirante. [...]
PAVLENKO, Marie. A caçadora de árvores. São Paulo: Nacional, 2000. Fragmento.
No oitavo parágrafo desse texto, a expressão destacada no trecho “Assim que eles chegarem...” foi usada para
apontar finalidade.
expressar comparação.
marcar a passagem do tempo.
mostrar uma consequência