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Sagot :
Resposta:
o período de censura militar sobre o Pasquim, entre seu lançamento, em 1969,
até 1975, evidencia aspectos sobre a capacidade de produção intelectual no campo da
imprensa alternativa passíveis de uma análise mais acurada. A formação de uma
geração em torno do jornal, e em nome dele, ajudou a manutenção e a continuidade do
semanário, mesmo com as diferentes formas de tentar acabar com sua circulação.
Através de uma linha editorial humorística de representação do cotidiano
daqueles anos, o Pasquim passou por três fases de censura durante o período: uma
censura circunstancial, que coexiste com o início do jornal; uma censura prévia, feita
por militares cariocas que censuravam o material jornalístico próximos aos redatores; e
uma censura centralizada em Brasília, que visou prejudicar o processo de produção do
jornal.
Nesta tese, o Pasquim torna-se fonte e objeto de pesquisa. As trezentas primeiras
capas representam o semanário como um todo: a geração que alimentava suas páginas e
seu processo de produção; as entrevistas diferentes em formato, conteúdo e linguagem;
as frases-editoriais, que definiam o jornal semanalmente; e as ilustrações,
principalmente do ratinho-mascote, Sig. O discurso subjetivo, coloquial e humorístico
do Pasquim, aliado aos documentos do governo Ernesto Geisel e reportagens da
imprensa internacional sobre a censura ao jornal, evidenciam o jogo de ação e reação
que se estabeleceu naqueles anos. Censurado desde seu início, o Pasquim persiste e
resiste às pressões militares, evidenciando, em seu estilo e linguagem, os elementos de
integração entre os novos grupos culturais ligados à geração de 60, e os elementos de
repressão das variadas formas de censura ao semanário.
Palavras-chave: O Pasquim; imprensa alternativa; censura militar; geração de 60;
discurso; humorístico
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