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“Dentre as possibilidades de reconhecimento dos efeitos da subjetividade, podemos enunciar a não adesão ao tratamento, a crença na cura, e até o choro. Nesse sentido, o discurso do paciente, como tentativa de contextualização do adoecimento, pode representar a resistência à supressão da subjetividade. Na prática clínica, é comum que surja a demanda profissional referente ao “entendimento da doença”, a partir da qual se supõe que o paciente é incapaz de compreender todos os aspectos contidos em seu diagnóstico. Contudo, a escuta clínica permite entrever que a preocupação com a falta de entendimento do paciente pode corresponder à paralização do médico ou da equipe frente à subjetividade. Diante dessas manifestações mais ou menos evidentes da subjetividade, mais ou menos em acordo com as propostas terapêuticas, cabe interrogar o que está sendo expresso nessas demandas, como se manifestam em pacientes e nos profissionais e as condições de acolhimento de demandas dirigidas à equipe de saúde.”

(PALMEIRA, A. B. P.; GEWEHR, R. B. O lugar da experiência do adoecimento: no entendimento da doença: discurso médico e subjetividade. Ciência & Saúde Coletiva, v. 2, n. 8, p. 2469-2478, 2018.)

Tendo em vista o apresentado, analise as afirmativas a seguir:

Com a transformação dos paradigmas sobre saúde e doença, novos conceitos dinamizaram a ideia da vivência desses, sabendo-se que esse processo deve ser compreendido tão somente de forma objetiva, sendo a saúde a ausência da doença.

A saúde é um processo silencioso, vivenciada no âmago do corpo individual, embora tenha sua representação e interpretação dada coletivamente.

Pesquisas em ciência indicam uma relação muito próxima entre os processos sociais e os processos de saúde-doença, que caminham juntos na história. Isso não significa que o aspecto biológico não tenha sua importância, mas que mesmo este anda integrado à dimensão social.

Hoje já há exata certeza de como os processos sociais se transformam em biológicos, marcadamente orientados por fatores relacionais e de história coletiva.

É correto o que se afirma apenas em: