No momento contemporâneo, a dimensão mais estimulada e presente em nossas vidas é a do lazer como mercadoria, sendo notório que o ideal distorcido de felicidade é preenchido pela capacidade de consumo. No caso do lazer, a oferta dessas mercadorias é realizada pela indústria cultural e do entretenimento, que oferece ao sujeito-consumidor atividades como viajar, comer, beber, divertir-se em cinemas, bares e shoppings centers.
Valquíria Padilha (2000), ao se debruçar sobre a análise do tempo livre na sociedade contemporânea, afirma também que a felicidade e o bem-estar nesta sociedade estão atrelados ao consumo alienado e abstrato de mercadorias e que o lazer não escapou desse processo de mercantilização, apresentando-se como atividade prioritariamente de consumo.
Nessa linha, Mascarenhas (2005), a partir da definição de uma pirâmide social, na ponta da qual se localiza uma pequena parcela da população, que tem amplo acesso ao lazer-mercadoria, desenvolve a categoria mercolazer, onde os indivíduos buscam prazer intenso, imediato e de curta duração, como forma de compensação concentrada para o estresse provocado pelo dia a dia.
Guardadas as suas diferentes representações ou formas de acesso, qual seria, segundo este autor, a forma mais avançada e elaborada de mercolazer?
A)
O turismo associado a compras.
B)
As artes associadas a turismo.
C)
Os shoppings centers.
D)
O êxtase-lazer.
E)
Os jogos de realidade virtual.