Compartilhando uma vida comunal lastreada em direitos subjetivos tais como a vida, a liberdade, a igualdade, a saúde e a integridade física, Locke considera tal estado uma situação ideal a ser mantida, não fossem as inerentes dificuldades de se permanecer indefinidamente nessa conditio. Esse estado de coisas seria desejável, caso não se revelasse inviável em vista de certos comportamentos humanos que perturbariam inevitavelmente a sua segurança e paz características estabelecidas pela lei da natureza.” (URL.: https://www2.senado.leg.br/bdsf/item/id/729)
A respeito da passagem do estado de natureza para o estado civil, em John Locke, assinale:
A)
para Locke, os homens devem renunciar toda sua liberdade para celebrar o contrato social que daria início ao Estado Civil.
B)
o estado civil em Locke assemelha-se ao modelo hobbesiano, já que propõe uma monarquia absoluta concentrando executivo e legislativo.
C)
no estado de natureza não há a propriedade privada legitimada pelo trabalho do homem, pois tudo é obtido através da força e mantido por ela.
D)
o estado civil deve preservar o que há de bom no estado de natureza, como a vida e a propriedade, para evitar que os homens usem da força para tomarem as propriedades uns dos outros, daí, a justificativa para eles, dotados de discernimento e razão, celebrem o contrato social para protegerem a vida e as suas propriedades.
E)
o estado de natureza contém, em si, o estado de guerra, já que os conflitos entre os homens se dão a todo momento, gerando medo da violência recíproca a todo momento.