Resposta:
Gilles Deleuze, vê o empirismo de Hume, além da crítica do inatismo, do "a priori" e a coloca como um racionalismo às avessas, onde busca mais a essência do empirismo, de forma inquisitiva, Para Deleuze, Hume busca a questão da constituição do sujeito ao mesmo tempo cognoscente e não-constituído, dentro das condições de legitimidade das práticas no mundo empírico em que vivemos, onde a transcendência, só se põe como problema no plano moral e prático.
2) A casualidade nos faz passar de um termo dado, à ideia de alguma coisa que não é atualmente dada, ou jamais foi dada. É uma relação de conformidade, que ultrapassa o dado. Hume, põe a crença no princípio do conhecimento e na repetição de casos semelhantes, criando hábitos de entendimento: quando há nuvens cinzas sempre vai chover; quando há fumaça sempre há fogo.
3) A casualidade cria cadeias causais ficções, regras ilegitimas, por confundir o essencial com o acidental e por forjar, através da linguagem, repetições que simulam causa e efeito. A fantasia utiliza dos princípios da casualidade, legitimando delírios e ilusões.
Hume, coloca a religião no campo das crenças que repousam sobre a variedade das aparências sensíveis e nos erros dos sentidos, e elabora o pensamento do ceticismo moderno, que põe a crença na base e no princípio do conhecimento, como aquelas que obedecem às regras efetivamente produtoras de conhecimento, o probabilismo e o cálculo das probabilidades. (pensamento positivista).
Explicação:
