Após 1950, muitos antropólogos brasileiros dedicaram-se ao estudo das comunidades indígenas, buscando compreender sua organização e formação enquanto povo, características e reflexões sobre suas instituições. Alguns destes estudos revolucionaram a forma de compreender as comunidades que faziam parte da história e da formação brasileira e, eram vistos de maneira distanciada. As comunidades indígenas foram então estudadas e analisadas pela ótica da alteridade.
Entre os antropólogos que se destacaram no estudo das comunidades indígenas, é correto afirmar que:
Alternativas
Alternativa 1:
Silvio Romero e Gilberto Freire foram os primeiros antropólogos a se dedicarem ao estudo das comunidades indígenas. Os dois viveram durante anos em meio aos tupis e reformularam a visão de trabalho e organização familiar dos indígenas.

Alternativa 2:
Olavo Bilac e Monteiro Lobato valorizaram as comunidades indígenas e sua literatura. Ambos consideravam fundamental o resgate dos estudos indigenistas para garantir uma integração e valorização destas comunidades nas sociedades civilizadas.

Alternativa 3:
Oliveira Viana e o Marechal Cândido Rondon fizeram os primeiros estudos in loco com as comunidades tupis. Para eles eram fundamentais entender a forma de organização dos nativos e como eles poderiam contribuir para a sociedade dita como civilizada.

Alternativa 4:
Florestan Fernandes estudou os tupinambás e Darcy Ribeiro se dedicou sua análise sobre a influência das comunidades indígenas na formação brasileira. As obras produzidas por eles permitiram um olhar diferenciado do que tradicionalmente se tinha como concepção das nações indígenas.

Alternativa 5:
Paulo Freire e Gilberto Freire, irmãos, e dedicados aos estudos das comunidades indígenas pernambucanas, produziram duas obras marcantes sobre as comunidades tupi-guarani do nordeste brasileiro. Nos livros Educação Libertadora e Casa Grande e Senzala estão o cerne dos estudos desenvolvidos por estes dois pensadores.