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Sagot :
Resposta: Explicação:
A moça Tecelã consegue destecer seu marido e todas as riquezas
exuberantes que ele a havia obrigado a fazer.
Ao fazer isto e começar um novo dia, da mesma maneira que começara
tempos atrás ela mostra que quando há força de vontade tudo pode
tornar-se possível.
Ela volta ao início do conto recomeçando sua vida como um novo dia
que começa.
Tecendo da mesma maneira que o fizera antes
=
Vivendo uma nova vida, como a que já tivera antes.
Quando assim conseguimos fazer, ultrapassamos todos os obstáculos
que estão a paralisar nossa vida.
Podemos partir para um futuro que seja mais digno, mais feliz junto de
quem nos quer bem.
Isso é possível de construir.
É muito difícil. Mesmo muito.
Bons estudos.
Início do conto
"Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava."
Parte que falta do conto
" Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia.
Tecer era tudo o que queria fazer.
E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.
Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha.
E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando - a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.
FIM
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Nas minhas respostas mostro e explico os passos dados na resolução, para que o usuário seja capaz de aprender e depois fazer, por ele, em casos idênticos.
O que eu sei, eu ensino.
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