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2) No conto de Marina Colasanti, muitos acontecimentos são fora do comum, ou seja, não poderiam ocorrer fora da ficção.

a) Que acontecimentos são esses?

b) No contexto da história, porém, esses acontecimentos parecem ser fora do comum? Por quê?

c) Esses acontecimentos não causam estranhamento ao leitor. Que relação, então, pode haver entre a ficção e a realidade que permita a um leitor não estranhar histórias como essas? ​

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Sagot :

Resposta:  Explicação:

a)

Alguns dos exemplos fabricados pela escritora:

"... como se ouvisse o sol chegando ..."

" ... a claridade da manhã desenhava o horizonte. "

" a chuva vinha cumprimentá-la à janela ..."  

" ... o sol acalmasse a natureza "

" ... Na hora de fome tecia um lindo peixe..."

" ... Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete "

" Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins...

desteceu os criados e o palácio...."

" ... Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado ..."

b )

Não.

Porque são coerentes com a ficção que a história narra.

E nosso cérebro está preparado para passar por situações coerentes.

 

c)

A linha entre ficção e realidade é muito fina, em muitos casos.

Ao ler ficção, imaginamos mentalmente o acontecimento descrito, a

situação, os personagens e os detalhes descritos pelo autor.

Chama-se a isso um processo de imersão total.

E abre novos horizontes, novas ligações cerebrais.

Quanto no desenvolvimento da ciência se tornou possível , tendo sido

meras situações de ficção durante muito tempo?

Quantos milhões de estórias foram inventadas, ao longo da existência da

humanidade?

E quando têm algo de comum elas tornam-se poderosas e até se

confundem com a realidade.  

Sempre em busca de explicações para a realidade, muitas vezes criamos

estórias que se vão coerentemente adaptando à realidade.

As viagens espaciais, foram inúmeras vezes escritas e descritas,

tornando - se mais tarde realidades.

Viagens à Lua. Júlio Verne já havia em ficção mostrado a possibilidade

de tal existir.

Mas cabe às mentes mais abertas acreditar que certas realidades não

passam de estranhas invenções. De obra de doidos.

Conheci um septuagenário que nunca acreditou que o homem tinha ido

à Lua. E como justificava isso? Dizia que ela era tão pequena ( o que se

vê a olho nu ) para que pudessem lá estar.

Bons estudos.

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Parte  que falta do conto

" Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia.

Tecer era tudo o que queria fazer.

E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.

Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.

Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha.

E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.

A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.  

Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando - a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.

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