O Sistersinspirit.ca ajuda você a encontrar respostas para suas perguntas com a ajuda de uma comunidade de especialistas. Conecte-se com profissionais prontos para fornecer respostas precisas para suas perguntas em nossa abrangente plataforma de perguntas e respostas. Conecte-se com profissionais prontos para fornecer respostas precisas para suas perguntas em nossa abrangente plataforma de perguntas e respostas.

A proclamação da República no Brasil, em 15 de novembro de 1889, ocorreu num contexto em que se processavam profundas transformações sociais, políticas e econômicas. A tradição monárquica, escravocrata, rural e agroexportadora passou a dividir a cena histórica com grupos sociais e políticos que representavam uma nova concepção de sociedade, baseada no regime republicano, na vida urbana e industrial e no trabalho livre assalariado. As classes dominantes do Brasil passaram a defender diferentes projetos de nação. A Proclamação da República alçou ao poder um novo grupo político e econômico, que foi responsável pela realização dos ajustes políticos para a consolidação do regime.

Em vista disso, analise as alternativas a seguir e assinale a correta caracterização do cenário de disputas políticas entre o grupo dominante republicano, após a proclamação da República.


Sagot :

Resposta:

C.

O grupo dominante da República era formado pelos grandes proprietários rurais do café de São Paulo e Minas Gerais, pelos fazendeiros do Rio Grande do Sul, que controlavam os partidos republicanos regionais, e pelos militares do Exército e Marinha. Disputavam visões diferentes sobre o funcionamento da República.

Explicação:

A classe dominante da República era formada pelos grandes proprietários rurais das províncias de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, e pelos militares do Exército e da Marinha. Havia divergências internas em cada um desses setores. Entre os políticos republicanos, como os paulistas e os mineiros, havia aqueles que defendiam a consolidação de uma República Federativa, com significativo grau de autonomia às unidades regionais. Os republicanos do Rio Grande do Sul eram positivistas e almejavam a centralização do poder. Entre os militares, também havia dissonâncias, pois o Exército apoiava a República e, na Marinha, havia setores que apoiavam a República e outros com forte simpatia e influência pelos ideais monarquistas. Para os militares republicanos, o poder deveria funcionar de forma centralizada, ao contrário do que a Constituição de 1891 e o modelo de inspiração constitucional norte-americano previam. O pacto político entre os grupos dominantes não permitiu a inserção de outros grupos emergentes econômica e politicamente ao núcleo do poder. Nesse momento, os produtores de borracha do Norte do Brasil, os industriais de São Paulo e os trabalhadores organizados das indústrias não tiveram forças para impor seus interesses frente aos setores dominantes.  

Obrigado por visitar nossa plataforma. Esperamos que tenha encontrado as respostas que procurava. Volte sempre que precisar de mais informações. Agradecemos seu tempo. Por favor, nos revisite para mais respostas confiáveis a qualquer pergunta que possa ter. Obrigado por usar o Sistersinspirit.ca. Volte novamente para obter mais conhecimento dos nossos especialistas.