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Sagot :
2. A crise do Segundo Reinado ocorreu pelos seguintes fatores:
- abolição da escravatura (considerado o ápice da crise);
- insatisfação militar após a Guerra do Paraguai;
- sistema de padroado na Igreja Católica.
3. Durante o governo de D. Pedro II, a política exercida no Brasil era a monarquia constitucional parlamentarista, possuindo o imperador o poder moderador descrito na Constituição de 1824.
4. A classe média desejava uma maior participação na sociedade, que era dominada pelos fazendeiros escravocratas que, além do poder econômico, possuíam o poder político.
5. A mão-de-obra escrava era algo muito caro e não era qualquer pessoa que possuía condições de adquirir. Ao final do Segundo Reinado, pequenos produtores já recorriam aos imigrantes e negros libertos devido ao alto preço de um escravo. A contratação de ex-escravos poderia ser uma sugestão para mão de obra assalariada.
Crise regime monárquico
O Segundo Reinado brasileiro é considerado o período de maior estabilidade do país por meio de sua monarquia constitucional parlamentarista.
A infâmia da escravidão foi a face mais evidente de uma política de conciliação com as elites. O país dependia de uma mão-de-obra que tornavam os produtos brasileiros competitivos e mantinha a unidade territorial e política, pois a abolição poderia desencadear conflitos no país.
A elite agrária brasileira também investia em manufaturas pelo país, dando andamento a uma industrialização pelos Barões do Café. Assim, seu poder e influência na política crescia pela alta atuação econômica. Com a abolição da escravatura, esta elite cobrou uma atuação de seus apadrinhados políticos (a maioria deles políticos do Partido Liberal) contra a monarquia imperial.
Os militares positivistas foram os grandes orquestradores da Proclamação da República. Descontentes desde a Guerra do Paraguai, não possuíam uma representação política, com conflitos pontuais com o governo que a monarquia não soube lidar adequadamente.
Além disso, o poder religioso que detinha o imperador descontentava eclesiásticos pelo país, pois o sistema de padroado dava à D. Pedro II condições de interferência na Igreja.
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