A arte pública no Brasil merece uma atenção especial, pois pode ser vista também como uma forma de resgate e valorização da memória e das tradições locais, apontando para o fato de que a arte pública não se limita à intervenção física no espaço urbano, abarcando também "as necessidades da prática cotidiana de comunidades específicas, considerando sua história, sua memória e seus valores culturais a partir do registro oral, das imagens, dos rituais religiosos e das atividades cotidianas". Tais considerações apontam para uma visão ampliada do conceito de arte pública. (SILVA, Fernando Pedro. Arte Pública – diálogo com as comunidades. Belo Horizonte: Ed. Com Arte, 2005.)
No trecho acima vemos que a arte pública pode ser vista de forma bastante ampliada. As proposições a seguir são adaptadas do site “Itaú Cultura – arte pública”, disponível em: . Acesso em: 22 fev. 2016)
Originalmente, entendemos como referências de arte pública:
I. A vocação pública da arte desde a Antiguidade, lembrando de obras integradas à cena cotidiana, como O Pensador, de Auguste Rodin (1840-1917).
II. O projeto de Vladimir Tatlin para um monumento à Terceira Internacional (1920) e o Memorial de Constantin Brâncu?i, dedicado aos civis romenos que enfrentaram o Exército Alemão em 1916, são exemplos disso.
III. O muralismo mexicano de Diego Rivera (1886-1957) e David Alfaro Siqueiros (1896-1974) pode ser considerado um dos precursores da arte pública em função de seu compromisso político e de seu apelo visual.
IV. As performances realizadas pelo grupo Fluxus, que buscavam unir Arte e cotidiano.
São corretas as afirmativas: