As diferenças econômicas dos projetos defendidos por liberais e nacionalistas se acirravam nos anos cinquenta no Brasil, possuindo algumas diferenças.
Os liberais acreditavam na busca de capitais para financiamento industrial, com empréstimos e entrada de multinacionais estrangeiras. Acreditavam que o desenvolvimento poderia ser ampliado com tecnologias diversas, aumentando a concorrência (e consequentemente queda dos preços) e melhorando o acesso a produtos industrializados.
Neste período, o liberalismo dos anos cinquenta acreditava no endividamento para financiamento do desenvolvimento das indústrias, aumentando a oportunidade de empregos, girando a economia e aumentando a arrecadação. Assim, com resultados positivos das empresas e dos trabalhadores, a dívida externa estaria controlada.
Já os nacionalistas acreditavam que deviam evitar o capital estrangeiro, utilizando o Estado para desenvolver e girar a economia, aumentando os gastos estatais. Assim, acreditavam que aumentariam a arrecadação. Para eles a dependência do investimento Estatal não era um problema, pois o país era carente em infraestrutura.
Para os nacionalistas, a entrada de capital estrangeiro para investimentos no país era uma espécie de "entreguismo" dos liberais. Já os liberais acreditavam que a intensa atuação do governo iria aumentar os gastos exponencialmente e continuamente (e não transitoriamente), descontrolando a economia.
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