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Sagot :

Resposta:

O presente texto apresenta reflexões sobre esporte e juventude tendo como referencia o conceito de participação no contexto da sociedade brasileira marcada pela desigualdade social. Para tanto, problematiza a constituição da desigualdade social no Brasil e como tal aspecto afeta diretamente os jovens. Enfim, debate sobre o lugar do esporte em políticas públicas para a juventude brasileira.

Esporte; juventude; desigualdade social; participação

Uma das características que podemos apontar sobre o Brasil refere-se ao reconhecimento da desigualdade social como um aspecto impregnado às estruturas da vida cotidiana. Para além da afirmação da nação como pobre, o que temos são as consequências da má apropriação e repartição das riquezas quando relacionadas com a capacidade produtiva do país.

Tanto a compreensão da desigualdade quanto a proposição de instrumentos para sua superação se situam nas complexas e contraditórias relações do Estado com os modos como a vida social é produzida mediante o trabalho, as relações sociais, os conhecimentos e as formas de comunicação entre grupos e pessoas. A desigualdade se situa, afirmam Behring e Boschetti (2008), na articulação de elementos históricos, econômicos, políticos e culturais, os quais, por sua vez, substanciam condições de possibilidade, forças de confronto e questões estruturais da economia com seus efeitos na produção e reprodução de vida social.

Apesar da desigualdade social marcar indiscriminadamente diversas parcelas da população, os grupos situados entre 15 e 29 anos são particularmente atingidos por processos de exclusão. Emprego precoce e subemprego, escolarização precária, exílio em bairros decadentes, etc. possuem características particulares quando a discussão é focada na juventude: a desigualdade social tem provocado uma concepção do jovem como um problema social, propenso à delinquência e ao uso de drogas, devendo, portanto, tomar parte de projetos de sociais capazes de promover uma 'correta' socialização.

No contexto das políticas públicas para a juventude, encontramos o trabalho com o esporte como uma das principais estratégias de intervenção. Principalmente pelo uso de argumentos educativos, existe a crença de que as atividades podem minimizar os efeitos negativos das crianças estarem nas ruas (VIANA; LOVISOLO, 2009). O esporte é visto como um antídoto para a ocupação do tempo livre, numa concepção que indica uma suposta linearidade entre a falta de lazer e o mundo do crime (MELO, 2005). Por outro lado, como instrumento de disciplina para evitar o envolvimento com as drogas e com a violência, ao invés de questionar as próprias bases que sustentam a desigualdade social, o esporte valida ações capazes de exercer, interpretando Abad (2007) noutro contexto, a força mediante a coerção, coação ou repressão.

É nesse sentido que podemos dialogar com Asseburg e Gaiger (2007) para compreender como o combate à desigualdade necessita de ações efetivas para impulsionar o protagonismo como um dos requisitos contrários à perpetuação da exclusão social. Considerando que as pessoas são constantemente minimizadas da condição de agentes, é necessário oferecer oportunidades de reconstrução da experiência pessoal, com práticas positivas de participação e reconhecimento que enfatizem a construção de espaços para a recuperação da dignidade, num posicionamento contrário à privação de capacidades e focadas em ações participativas de cooperação e de autogestão.

Com essa perspectiva, algumas recomendações foram feitas pelo IBASE e POLIS para implementar políticas para a juventude: (a) constituir espaços públicos, centros e clubes culturais, artísticos e esportivos, democraticamente gerenciados para potencializar a participação e associativismo dos(as) jovens e estimular a constituição de hábitos culturais participativos e democráticos; (b) investir em ações que fa

Quais os pontos positivos e negativos da iniciação esportiva precoce?

A criança, neste caso, tem medo de errar, sente-se insegura e com a auto-estima ameaçada; b) saturação esportiva : que se manifesta quando a criança apresenta sinais de desânimo (enjôo) e desinteresse em continuar a prática do esporte. Sente-se, assim porque o praticou em eÎsso e quer abandoná-lo. 26.

Dentre as lesões esportivas mais comuns, causadas por diversas atividades, estão as fraturas por estresse (sobrecarga), as dores dos músculos anteriores da tíbia, a tendinite, o joelho do corredor, as lesões dos músculos posteriores da coxa, a dorsalgia (dor nas costas) no levantador de peso, o cotovelo de tenista, os traumatismos crânioencefálicos e as lesões nos pés.

De acordo com Cohen, em muitos casos as lesões são decorrentes da sobrecarga. “Às vezes, o atleta não é bem orientado, outras não segue as orientações dos preparadores”, constata o médico.

Explicação:

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