Durante o período do Regime Militar (1964-1985), atuaram vários movimentos que faziam oposição ao regime vigente. Alguns atuavam de forma pacífica e outros de forma violenta.
Os movimentos de luta armada, eram compostos por uma parcela da juventude e da militância política de esquerda, que tinha como o objetivo a revolução como recurso para mudar a sociedade, inspirados na Revolução Chinesa e na Revolução Cubana. Já que neste mesmo período governos ditatoriais capitalistas atuavam sem piedade com aqueles que faziam oposição.
Os confrontos aprofundaram-se após a proclamação do Ato Institucional nº 5 (AI-5) em 1968 e, devido ao exacerbado autoritarismo do regime militar, diversas organizações se convenceram que somente o recurso às armas, ou seja, uma luta armada poderia derrubar o regime militar. (também conhecido de maneira comum neste período com o nome de ditadura militar).
Como forma de resistência os grupos atuavam à margem da lei (praticando crimes), como os de roubo a banco e sequestro de diplomatas estrangeiros, com o objetivo de obter recurso financeiro e solicitar a libertação de presos políticos.
Dezenas de organizações se lançaram à luta armada, as que mais se destacaram foram a Ação Libertadora Nacional (ALN), o Comando de Libertação Nacional (COLINA), o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares).
Assim é possível concluir que os movimentos atuavam de forma violenta e cometiam crimes durante este período.
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