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Em tempos de busca pela sustentabilidade dos sistemas agropecuários frente às mudanças climáticas e ao aumento dos custos de produção, a agricultura conservacionista, que reúne um complexo de tecnologias de caráter sistêmico para preservar e restaurar ou recuperar os recursos naturais com o manejo integrado do solo, da água e da biodiversidade compatibilizados com o uso de insumos externos, se mostra como caminho viável e necessário para que o produtor rural garanta a eficiência e a rentabilidade da produção e ainda preserve o meio ambiente.
Independente do sistema de produção e da região, a agricultura conservacionista segue três preceitos fundamentais: a redução ou supressão de mobilização de solo; a manutenção de resíduos culturais na superfície do solo; e a diversificação de espécies, em rotação, consorciação e/ou sucessão de culturas.
Quanto menor o revolvimento do solo, menor é a exposição desse solo à erosão e às perdas de matéria orgânica e de carbono por oxidação. Além disso, há menos gasto de energia e combustível com o revolvimento do solo. “Sempre quando se fala em agricultura conservacionista, é interessante ter isto em mente: revolver o mínimo necessário e manter o solo coberto o máximo de tempo possível, seja com resíduos ou com plantas vivas, e permeado por raízes. Manter o solo coberto é protegê-lo”, ensina o pesquisador Marcos Aurélio Carolino de Sá, da Embrapa Cerrados (DF), que estuda a agricultura conservacionista no Bioma Cerrado.
Ele explica que no passado perdia-se tempo com os procedimentos do sistema convencional de preparo do solo. “O produtor tinha que esperar chover, preparar o solo para só depois plantar. E a janela de plantio era menor, sendo necessário mais máquinas, mais gasto de combustível e de mão de obra”. Com o advento do Sistema Plantio Direto, que eliminou a necessidade do preparo de solo, a janela de plantio ficou maior, e o agricultor passou a iniciar o plantio quando as chuvas se estabilizam, perdendo menos tempo. “Isso possibilita mais de uma safra por ano e, consequentemente, maior diversificação e aporte de resíduos no solo”, diz Sá.
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