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como era feito a escravidão?​

Sagot :

Resposta:

A escravidão no Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX e foi uma forma de exploração da força de trabalho de homens e mulheres africanas, sustentada pelo tráfico negreiro pelo oceano Atlântico. O processo de apresamento na África, seguido da travessia do oceano e a chegada em terras brasileiras foi bastante complexo. O fluxo de africanos de diversas partes do continente foi tanto que os escravizados chegaram a compor 75% da população em lugares como o Recôncavo Baiano, por exemplo.

Tráfico de escravos pelo Atlântico

Sobreviver foi uma tarefa difícil. As mortes eram constantes e a taxa de natalidade muito baixa, por conta disso e pela pouca importância dada à reprodução, houve necessidade constante de importar mão-de-obra, sustentando o tráfico atlântico. Este figurou como atividade lucrativa para um grupo bastante influente de traficantes.

Interior de um navio negreiro, pintura do artista alemão Johann Moritz Rugendas. (aprox. 1830).

É com a chegada dos portugueses na costa atlântica ao sul do Saara, no século XV que as formas de comércio se modificam e o uso da violência passou a ser comum. Cerca de 4,9 milhões de africanos vieram para o Brasil. As plantations e os monopólios eram a base da agricultura escravista e garantiram a escravidão como um negócio lucrativo.

O processo de escravização começava no continente africano. O primeiro movimento era o apresamento pelos traficantes, seguido de uma longa viagem pelo interior da África até a chegada na costa atlântica. Esta viagem obrigava os cativos a percorrerem um longo caminho até a chegada nos portos. Muitos deles não resistiam às doenças ou mesmo ao esforço físico. Os que chegavam aos portos chegavam a esperar um longo tempo até que os navios negreiros tivessem “carga” suficientemente lucrativa para fazer a travessia do atlântico.

A travessia nos navios negreiros era marcada pela violência e pelas condições insalubres. Antes de embarcar os homens e mulheres cativos eram marcados com ferro – ou nas costas ou no peito – como forma de identificação do traficante a quem pertenciam. Um único navio carregava cativos de diversos traficantes e locais de origem. E assim os senhores os preferiam: trabalhadores de etnias e culturas diferentes pois dificultava a comunicação e prevenia a formação de rebeliões e motins.

Entre os séculos XVI e XVIII as caravelas portuguesas tinham capacidade de transportar aproximadamente 500 cativos por viagem. Já os navios a vapor faziam o transporte de aproximadamente 350 escravos, já no século XIX, quando, aos poucos, a escravidão foi sendo abolida em diversas nações do mundo, num processo iniciado pela Inglaterra.

A viagem nos navios tinha como dieta básica o azeite e o milho e, por conta desta alimentação pobre em vitaminas, especialmente a vitamina C, muitos escravizados chegavam com escorbuto, doença bastante comum neste contexto. O fim da travessia se dava com a chegada aos portos brasileiros como os de Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Fortaleza, São Luís e Belém. Os principais portos à época eram os de Salvador e Recife, mas, após a descoberta do ouro na região das Minas Gerais o porto do Rio de Janeiro ganha destaque e passa a receber um número cada vez maior de cativos.

Explicação:

Resposta: Os africanos foram trazidos para o Brasil para realizar trabalho forçado, sem pagamento, mediante relação de subsistência e sob ameaças e violência.

O transporte de escravos da África para o Brasil era feito em condições precárias, amontoados nos porões de navios.

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