Olá!
Resposta:
Bem, o vício em jogos hoje em dia é quase comum. A maioria das pessoas que jogam tem algum tipo de obsessão por algo relacionado. Independente da plataforma que o jogo fica, sempre há usuários descontrolados. Mas não que isso seja um problema grande, mas também não é totalmente saudável. Eu acho que os jogos fazem bem, mas na medida certa. Porque tudo em exagero faz mal.
Uma pesquisa constatou, que no Brasil, cerca de 82% da população do país, entre 13 e 59 anos joga algo nas mais diversas plataformas, sejam PCs, consoles, dispositivos móveis ou portáteis. Apesar desse número ser grande, não é tão preocupante, porque os jogos em si não fazem mal algum, e sim a quantidade de tempo que você gasta com eles. Tenho absoluta certeza que você que está lendo tem um smartphone à seu dispor, e acessa pelo menos alguma vez na semana algo relacionado a comunicação, notícias, streaming etc. Ou seja, o problema não é nada relacionado aos aplicativos, e sim os usuários.
Atualmente, o mercado de games movimenta mais de um bilhão de dólares anualmente no Brasil. Esse mercado está entre os que mais crescem no país, oferecendo oportunidades para quem é qualificado na área. Inicialmente, todos começam jogando, e uma certa minoria sente vontade de continuar jogando, mas de uma forma diferente: criando. Ou seja, os vícios são bons até certo ponto. Porque você com certeza pode ficar bom naquilo com quantidades excessivas de tempo gasto, e até quem sabe, seguir profissionalmente na carreira dos games.
Mas pra ser sincero, nós não precisamos erradicar o vício em jogos, e sim diminuir na medida certa o tempo que gastamos com isso. Porque com total certeza, isso é a fonte de alegria de muitas hoje em dia; é o lugar onde as pessoas se sentem confortáveis, não precisam se preocupar com os problemas e podem se refugiar fora da realidade por determinados momentos.
Acho que nesse momento, a escola é a única instituição que pode ajudar. Seja incentivando eles a gastarem menos tempo jogando e fazendo coisas mais produtivas, fazendo palestras sobre os riscos a saúde, fazendo eles se adaptarem mais à rotinas diferentes, resultando num número menor de tempo gasto nas plataformas. Talvez isso demore muito tempo, mas esse não é o problema, e sim as pessoas. Cada um tem seu próprio tempo pra isso, e acelerar o processo só vai fazer que voltem mais rápido.
Espero que tenha ajudado!
