Resposta:
Sim. Os dados do quadro 2 confirmam as informações gerais apresentadas no quadro 1.
Explicação:
Antes da abordagem relacionada, de maneira direta, com os quadros da questão apresentada é preciso a compreensão quanto ao indicador de qualidade de vida vinculado com a taxa de mortalidade infantil.
De forma básica, a mortalidade infantil é entendida como a quantidade de crianças que morrem antes de completarem 1 ano de vida, ou seja, dos recém-nascidos até aqueles com 11 meses e 29 dias de idade.
Esta situação é considerada, para as mais variadas medidas de atuação, um indicador social importante porque as crianças em seu primeiro ano de vida são extremamente sensíveis à condições de higiene, saúde e ambientais inadequadas e, por isso, o seu adoecimento e morte em maior quantidade representa uma qualidade de vida em padrões não recomendados para a população de forma geral.
Com base nesta relevância, é utilizada como indicador a taxa de mortalidade infantil calculada da seguinte forma:
Número de crianças que morreram em determinada idade x 1000
Total de crianças nascidas vivas em um período de tempo
A sua avaliação é feita considerando períodos determinados de tempo e locais que podem ser, neste caso, desde cidades até países ou continentes inteiros.
Por exemplo, em um local que tiveram 30 crianças com menos de 1 ano falecidas e com um total de nascidos vivos neste mesmo período de 1000 crianças possuem uma taxa de mortalidade infantil de 30%.
Ao considerar os dois quadros apresentados para análise na questão, a avaliação da mortalidade infantil considerou um espectro de idade maior do que o indicador geral avaliando a ocorrência de morte em crianças menores de 5 anos.
A utilização desta faixa etária maior se justifica porque, em todas as partes do mundo, crianças com 4 anos 11 meses e 29 dias já estão com o esquema básico de vacinação finalizado permitindo, assim, identificar de maneira mais efetiva as interferências na saúde infantil de fatores ambientais, comportamentais e de falhas no sistema de saúde.
Nesta situação, o primeiro quadro mostrou no ano de 2016 as taxas de mortalidade infantil para cada 1000 nascidos vivos iniciando pelas menores porcentagens e finalizando com os locais que tem as mais elevadas taxas de mortalidade em crianças menores de 5 anos.
Com base nas informações apresentadas, as informações mais importantes incluem:
• Mundo com mortalidade infantil de 41/1000 nascidos vivos
• América do Norte e Europa: mortalidade infantil de 6/1000 nascidos vivos sendo, por isso, a menor do mundo
• África Subsaariana: mortalidade infantil de 79/1000 nascidos vivos sendo, portanto, a maior do mundo.
O segundo quadro confirma a apresentação dos dados gerais informados no quadro 1 porque detalha, para diversos países que integram a região da África Subsaariana a sua taxa de mortalidade infantil para o mesmo ano e considerando a mesma idade das crianças avaliadas permitindo, assim, a sua devida comparação.
Na avaliação, dos países mencionados no quadro 2 pertencentes à África Subsaariana quanto à mortalidade infantil apresentam as seguintes características:
• Costa do Marfim: menor taxa de mortalidade infantil com 91,80/1000 nascidos vivos
• Somália: maior taxa de mortalidade infantil com 132,50/1000 nascidos vivos
A partir desta abordagem, as condições de vida, deficiência na assistência à saúde e principalmente desnutrição nestes locais do continente africano auxiliam nesta elevada taxa de mortalidade comprovada pela própria tabela.
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