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Sagot :
Resposta:
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Explicação:
De maneira conceitual, estes tipos de doenças consistem em:
• Doenças emergentes: agravos que possuem um impacto sobre os seres humanos pela capacidade de causarem sequelas e mortes bem como pelas repercussões sociais de sua ocorrência
• Doenças reemergentes: agravos relacionados com doenças que voltam a aparecer em determinado local ou território depois de um período de queda significativa com aspetos como resistência a medicamentos ou queda na vacinação relacionada.
Quando se pensa no critério básico do conceito, alguns exemplos de doenças emergentes incluem a AIDS e o próprio COVID 19 na atualidade mundial. Enquanto que indicações relacionadas com doenças reemergentes incluem a dengue, cólera, poliomielite, febre amarela.
De forma básica, quando se pensa em doenças emergentes e reemergentes são entendidas sempre como agravos transmissíveis exigindo antes de outras considerações compreender a sua definição.
As doenças que acometem as pessoas são classificadas como:
• Doenças transmissíveis: também chamadas de doenças agudas são causadas por agentes biológicos diversos como vírus, bactérias, protozoários, helmintos e outros sendo transmitidas de uma pessoa para outra ou, ainda, através de vetores como insetos a exemplo do mosquito Aedes aegypt ou do barbeiro.
• Doenças não transmissíveis: também conhecidas como doenças crônicas são agravos de longa duração ou, ainda, que a pessoa terá que conviver pelo resto da vida que não são adquiridas por transmissão, mas sim por alterações no modo de vida e em suas características orgânicas como hipertensão, diabetes, câncer e outras.
A partir desta consideração anterior, à medida que o sistema de saúde em todo o mundo foi evoluindo com a criação de novas técnicas para tratamento e controle das doenças ocorreu o que é chamado de transição epidemiológica com a redução das doenças transmissíveis com alta mortalidade e baixa expectativa de vida.
E, por outro lado, com o aumento da qualidade de vida e mudanças nos padrões de alimentação ocorreu o crescimento de doenças crônicas e degenerativas com aumento da expectativa de vida e redução na taxa de mortalidade.
Nesta dinâmica mencionada, não haveria que se falar em pleno século XXI no surgimento ou reemergência de doenças transmissíveis! Mas esta situação acontece em virtude de vários fatores como os seguintes:
• Atraso no desenvolvimento dos sistemas de saúde e baixa qualidade de vida especialmente nas Américas e no continente africano
• Mudanças ecológicas nos principais ecossistemas e alterações na natureza causando secas, alterações climáticas, enchentes, fome, desmatamentos e outras situações
• Alterações nos comportamentos humanos como adensamento populacional, surgimento de grandes cidades, migrações diversas, conflitos civis e guerras
• Viagens popularizadas para todas as partes do mundo com movimento internacional de pessoas e produtos
• Mudanças na oferta e forma de elaboração de alimentos, uso inadequado de medicamentos causando imunossupressão e resistência em geral
Como é possível perceber, todas as situações anteriores permitem o transporte e emergência de doenças transmissíveis diversas como esquistossomose, HIV/AIDS, malária, Doença de Chagas, Dengue e outras
Por outro lado, a doença reemergente consiste naquela que já teve a sua presença controlada com redução importante, mas volta a surgir com impacto em populações humanas específicas. Neste caso, a explicação para esta ocorrência são as mais variadas como redução nas condições de vida do local ou, ainda, problemas na condução dos programas de saúde pública especialmente pela redução de recursos financeiros a eles destinados.
Além disso, situações como a atual redução nas coberturas vacinais permitem a reintrodução de agentes biológicos selvagens já erradicados levando à reemergência de doenças como a possibilidade no momento vinculada com febre amarela e o vírus da poliomielite.
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