TEORIA AVANÇADA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS (3954)
Leia com atenção o trecho a seguir
As Relações Internacionais são intemporais e representam, em essência e matéria, o objeto. O sujeito, nessa relação dicotômica, é o indivíduo cognoscente [...]. Diante disso, podemos entender que as RI, embora intemporais, antecedem o sujeito e somente existem e coexistem, faticamente, em razão da presença e da articulação participativa do sujeito. O indivíduo é um sujeito histórico e, portanto, limitado àquele determinado lapso cronológico. O indivíduo é um pequeno recorte, enquanto as Relações Internacionais são o quadro panorâmico maior. Seu nexo causal com a política das nações é a razão e a liberdade – subjetividade emancipatória maior. O sujeito carrega em si as preferências, as idiossincrasias e as poeiras do seu tempo; enquanto as Relações Internacionais permanecem como objeto pontual contatos e das trocas entre os povos.
CASTRO, Thales. Teoria das Relações Internacionais. Brasília: FUNAG, 2016, p. 62.
A partir da leitura, podemos inferir que as Relações Internacionais:
A)
existem independente dos indivíduos, uma vez que antecedem a sua existência.
B)
ganham significado a partir dos processos cognitivos do indivíduo, que filtra os fenômenos internacionais a partir de sua experiência histórica, cultural, ideológica, dentre outras.
C)
estão longe de serem compreendidas pelos indivíduos, dada a sua natureza imprevisível e em constante transformação.
D)
podem ser teorizadas somente a partir da realidade concreta que se apresenta aos analistas, e não a partir dos pressupostos normativos.
E)
passam a existir com o surgimento do Estado Moderno e dos conflitos gerados em função da expansão territorial.