A Liga das Nações fora criada após a 1ª Guerra Mundial para impedir conflitos entre nações, fazendo todos os esforços possíveis para a manutenção da paz mundial.
O primeiro sinal da fragilização da Liga das Nações foi quando, em 1931, o governo japonês realizou a ocupação do território da Manchúria (posteriormente ocupado pela China). Em um primeiro momento, a organização internacional se manifestou contra a ação imperialista do governo japonês. Em resposta, o Japão anunciava seu descrédito em relação à legitimidade do órgão, continuava sua ocupação, e enfim saía da Liga das Nações.
Em 1935, na Alemanha, Adolf Hitler descumpria as sanções do Tratado de Versalhes, e pouco tempo depois, realizou a reintegração dos territórios do Sarre e ocupou a Renânia. A França, um dos países primários da Liga, e vizinha dos territórios, não fazia nada, que piorava a confiança no órgão.
O maior fracasso se deu na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), momento em que os italianos e os nazistas apoiaram as forças do general Franco contra os defensores da democracia naquela nação. Naquele instante, ficava claro que a Liga das Nações não teria competência alguma para evitar o revanchismo das nações totalitárias ou preservar a paz mundial.
