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Perto de casa havia um barboiro que me conhecia de vista, amava o violino e não focava inteiramente mal. Na ocasião em que la passando, executava não sei que peça. Parei na calçada a ouvi-lo (tudo são pretextos a um coração agoniado), ele viu-me e continuou a tocar. Não atendeu a um freguês, e logo a outro que ali foram, a despeito da hora e de ser domingo, confiar-lhes as caras à navalha. Perdeu-os sem perder uma nota; la tocando para mim. Esta consideração fez-me chegar francamente à porta da loja, voltado para ele. Ao fundo, levantando a cortina de chita que fechava o interior da casa, vi apontar uma moça encantadora, vestido claro, flor no cabelo. Era a mulher dele; creio que me descobriu de dentro e veio agradecer-me com a presença o favor que eu fazia ao marido. Se não me engano, chegou a dizê-lo com os olhos. Quanto ao marido, tocava agora com mais calor, sem ver a mulher, sem ver fregueses, grudava a face no instrumento, passava a alma ao arco, e tocava, tocava... (Machado de Assis, Dom Casmurro, fragmento do capítulo 127)

1. O narrador desse fragmento textual parou para ouvir o barbeiro tocar porque:
a) ele queria tocar no violino. agoniado.
c) precisava cortar o cabelo.
d) amava o violino.​


Sagot :

Letra A

A)Ele queria tocar o no violino agoniado.

não tenho crtzz,mais vai na sorte

explicação:Perto de casa havia um barboiro que me conhecia de vista, amava o violino e não focava inteiramente mal. Na ocasião em que la passando, executava não sei que peça. Parei na calçada a ouvi-lo (tudo são pretextos a um coração agoniado)