Leia o texto teatral abaixo:
BRINCANDO NO ESCURO
(Ziggy está esperando Frida, distraída. Entra Frida, também distraída e esbarra em Ziggy. Ambas ficam assustadas)
ZIGGY – Ah... Então é você?
FRIDA – E quem você queria que fosse? A mula sem cabeça?
ZIGGY – É assim, é? Além de chegar duas horas atrasada...
FRIDA – Calma! Não precisa ficar nervosa.
ZIGGY – Calma? Já faz duas semanas que a gente está combinando e quando a gente resolve se encontrar, você chega atrasada.
FRIDA – Mas espera. Você nem sabe o que aconteceu.
ZIGGY – O que foi dessa vez?
FRIDA – Sabe o que é? Eu acordei bem cedinho e fui tomar um banho. Quando estava terminando o banho com o corpinho cheio de espuma, o chuveiro queimou e a água ficou muito, mas muito gelada. Aí eu comecei a tremer, tremer... E tive que chamar alguém. Gritei: – Manhêee! – E a minha mãezinha veio correndo e foi esquentar água para mim no fogão. Enquanto isso fiquei lá: tremendo e tremendo cada vez mais de frio. Finalmente minha mãe chegou com a água quente e foi tirando a espuma do meu corpinho. Fui me vestir e não sabia se colocava a roupinha azulzinha ou amarelinha. Fiquei naquela dúvida: coloco a azulzinha ou a amarelinha? A amarelinha ou a azulzinha? Não coloquei nenhuma das duas. Peguei a primeira roupinha que vi e logo vesti. E sabe qual era a cor?
ZIGGY – (Já havia “embarcado” na história, começa a ficar nervosa com a história de Frida) Não! Conta logo o final.
FRIDA – (continua) ... Era cor-de-rosinha!
[...]
Carlos Antonholi.
A partir da seguinte linha, o que podemos inferir?
ZIGGY – (Já havia “embarcado” na história, começa a ficar nervosa com a história de Frida) Não! Conta logo o final.
A
Ziggy havia se interessado pela história narrada por Frida.
B
Ziggy não acreditava em nada do que Frida contava.
C
Ziggy começava a perdoar Frida pelo atraso.
D
Ziggy nunca esteve realmente brava com Frida.