Leia o trecho a seguir: "Para a criança, a interação de subjetividade que nos lança para dentro dos livros é ainda mais forte [...]. Os papéis propostos pelos personagens são vividos pela imaginação infantil com a força de um drama real. Por esta via, texto e leitor se fundem – o que acentua a possibilidade de impressão, sobre a consciência do leitor, dos modelos de comportamento e dos conflitos vividos (ideologia) no universo. A leitura, para a criança, bem mais que um meio de evasão ou de socialização, é um meio de representação do real. Desse modo, o texto ajuda-a a reelaborar o real, sob a forma do jogo e da ficção." Fonte: YUNES, E.; PONDÉ, G. Leitura e leituras da literatura infantil. São Paulo: FTD, 1996, p. 41. (Adaptado). Alguns autores alegam que o leitor seria a sexta categoria da narrativa (precedido por narrador, personagem, ação, tempo e espaço). Considerando o conteúdo estudado sobre a origem da literatura infantil, é possível dizer que