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Como aconteceu o naufrágio do RMS TITANIC

Sagot :

Resposta:

O naufrágio do RMS Titanic ocorreu entre a noite de 14 de abril e a manhã de 15 de abril de 1912 no Atlântico Norte, quatro dias após o início de sua viagem inaugural, partindo de Southampton, Inglaterra, com destino à cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. O Titanic era o maior navio de passageiros em serviço à época, tinha 2208 pessoas a bordo quando atingiu um iceberg por volta de 23h40 (horário no navio)[a] no domingo, 14 de abril de 1912. O naufrágio aconteceu duas horas e quarenta minutos depois, às 02h20 (05h18 GMT) na segunda-feira, 15 de abril, resultando na morte de 1 496 pessoas, transformando-o em um dos desastres marítimos mais mortais.

O Titanic recebeu seis avisos de mar com gelo em 14 de abril, mas estava perto da velocidade máxima quando seus vigias avistaram o iceberg.

Explicação:

  1. Avisos de icebergs (09h00–23h39)
  2. "Iceberg logo à frente!" (23h39)
  3. Preparando para abandonar o navio (00h05–00h45)
  4. Partida dos botes salva-vidas (00h45–02h05)
  5. Lançamentos dos últimos botes salva-vidas (01h30–02h05)
  6. Últimos minutos do naufrágio (02:15–02:20)
  7. Momentos finais do Titanic (02h20)
  8. Passageiros e tripulação na água (02h20–04h10)
  9. Resgate e partida (04h10–09h15)

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Resposta:

O naufrágio do RMS Titanic ocorreu entre a noite de 14 de abril e a manhã de 15 de abril de 1912 no Atlântico Norte, quatro dias após o início de sua viagem inaugural, partindo de Southampton, Inglaterra, com destino à cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. O Titanic era o maior navio de passageiros em serviço à época, tinha 2208 pessoas a bordo quando atingiu um iceberg por volta de 23h40 (horário no navio)[a] no domingo, 14 de abril de 1912. O naufrágio aconteceu duas horas e quarenta minutos depois, às 02h20 (05h18 GMT) na segunda-feira, 15 de abril, resultando na morte de 1 496 pessoas, transformando-o em um dos desastres marítimos mais mortais.

O Titanic recebeu seis avisos de mar com gelo em 14 de abril, mas estava perto da velocidade máxima quando seus vigias avistaram o iceberg. O oficial William Murdoch ordenou que virasse o leme todo para estibordo na tentativa de desviar do iceberg mas sem sucesso, pois o navio colidiu com o iceberg danificando provavelmente seis ou sete compartimentos estanques. O Titanic foi projetado para flutuar com quatro de seus compartimentos estanques dianteiros inundados, não mais que isso, e Thomas Andrews, o projetista chefe logo percebeu que o navio iria afundar. A tripulação usou sinalizadores e mensagens de radiotelegrafia para buscar ajuda, enquanto os passageiros eram colocados dentro dos botes salva-vidas. De acordo com a prática existente, o sistema de botes salva-vidas do Titanic foi pensado para transportar passageiros para embarcações de resgate próximas, e não para ter todos a bordo de um bote simultaneamente; portanto, com o navio afundando rapidamente e a ajuda ainda muito distante, não havia refúgio seguro para muitos dos passageiros e tripulantes. Com isso e com a má gestão na evacuação, muitos barcos foram lançados antes de serem completamente cheios.

Assim, quando o Titanic afundou, mais de mil passageiros e a tripulação ainda estavam a bordo. Quase todos aqueles que pularam ou caíram na água, afundaram ou morreram em minutos devido aos efeitos da hipotermia. O navio de passageiros britânico Carpathia registrou os pedidos de socorro do Titanic, quando navegava a cerca de 93 km de distância. Desviou sua rota e chegou ao local por volta de uma hora e meia depois do naufrágio, resgatando os últimos sobreviventes por volta das 9h15 de 15 de abril, quase nove horas e meia após a colisão. O desastre causou indignação generalizada pela falta de botes salva-vidas, regulamentos negligentes e o tratamento desigual das três classes de passageiros durante a evacuação. Os inquéritos subsequentes recomendaram alterações radicais nos regulamentos marítimos, levando ao estabelecimento em 1914 da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS em inglês), que ainda hoje regulamenta a segurança marítima.

Explicação:

Na época de sua entrada em serviço em 2 de abril de 1912, o Royal Mail Ship (RMS) Titanic era o segundo de três[b] navios irmãos de Classe Olympic, e era o maior navio do mundo. Ele e seu irmão, o RMS Olympic, eram quase uma vez e meia a tonelagem bruta dos navios da Cunard RMS Lusitania e do RMS Mauretania, os prévios detentores do recorde e era quase 30 metros mais longo.[2] O Titanic poderia transportar 3 547 pessoas com velocidade e conforto,[3] e foi construído em uma escala até então sem precedentes. Seus motores de pistão eram os maiores já construídos, atingindo 12 metros de altura e com cilindros de 2,70 metros de diâmetro exigindo a queima de 610 toneladas de carvão por dia.[3]

Suas acomodações de passageiros, especialmente aquelas da seção da Primeira Classe do navio, foram classificadas "de extensão e magnificência incomparáveis",[4] sugerido pelas tarifas que as acomodações da Primeira Classe exigiam. As Suites Parlor (as suítes mais caras e mais luxuosas do navio) com deck de passeio privado custavam 4 350 dólares (equivalente a 107 955 dólares em 2016) para uma passagem transatlântica só de ida. Mesmo a Terceira Classe, embora consideravelmente menos luxuosa que a Segunda e Primeira Classes, era excepcionalmente confortável para os padrões contemporâneos e era suprido com quantidades abundantes de boa comida, proporcionando aos passageiros melhores condições do que muitos experimentavam em suas casas.[4]

A viagem inaugural do Titanic começou pouco depois das 10 horas da manhã de 10 de abril de 1912 quando deixou Southampton na primeira etapa de sua jornada até Nova Iorque.[5] Poucas horas depois, chegou em Cherbourg no norte da França, uma jornada de 80 milhas náuticas (148 km ou 92 milhas), onde embarcou passageiros.[6] Seu próximo porto foi Queenstown (agora Cobh) na Irlanda, que ele alcançaria por volta do meio-dia de 11 de abril.[7] Partiu à tarde após embarcar mais passageiros e suprimentos para o navio.[8]