O racismo é fruto da ignorância e da vontade humana de sentir-se superior. Embora o racismo atinja todas as raças, dependendo apenas da cultura em que o individuo está inserido, em território nacional o negro e o índio são os mais afetados por esse crime. O negro ainda sofre com a triste herança deixada pelo período escravagista, embora tal barbárie tenha sido abolida, o cenário social e econômico não mudou muito para o negro, que ainda trabalha mais e ganha menos que o branco, além disso convivem diariamente com olhares desconfiados e comentários preconceituosos, formulados apenas com base na cor da pele, rotulando assim o individuo como mau, criminoso, indigno de confiança. Em realidade semelhante encontram-se os índios, um povo que luta constantemente para manter sua cultura. Os indígenas são obrigados a conviver com a visão de serem exóticos, e tendo seus direitos negados muitas vezes e seus costumes e crenças desrespeitados. Negros e índios foram marginalizados através dos séculos, algo que é totalmente inaceitável para a sociedade atual. Para que haja igualdade entre as raças é de extrema importância que as escolas comprometam-se em educar pregando o respeito e igualdade entre todos e a melhor maneira de realizar algo assim é através de palestras e campanhas de conscientização como base do currículo escolar.
Ao pensarmos na história do Brasil, encontramos dados que revelam a construção da realidade das pessoas negras no país: dos nossos mais de 500 anos de história, em 350 deles vigoraram a escravidão legalizada e, apenas há 128 anos, essa prática foi abolida.
