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Sagot :
Resposta:
as sequelas de uma lenta recuperação, e milhões foram levados ao desemprego e à faixa da pobreza extrema.
O drama se aprofunda pelo fato de que experimentamos quatro grandes crises simultâneas e interconectadas: sanitária, econômica, política e comportamental. São diversos os fatores que as retroalimentam, tais como o negacionismo, a necropolítica, a gestão pública mórbida e ineficiente, a indiferença com o próximo e a falta de coordenação no nível federal.
A crueldade da pandemia de Covid-19 tem deixado marcas profundas na história da humanidade, com quase 4 milhões de vidas perdidas. Em nenhuma das crises sanitárias do século 21 o número de mortes foi tão grande, ou exigiu do Estado a injeção de recursos financeiros em escala tão elevada com o fim de reduzir os impactos econômicos e o agravamento das desigualdades sociais.
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2020 os países do G-20 aportaram US$ 25 trilhões em suas economias por meio de medidas de estímulos fiscais (US$ 15,23 trilhões) e de estímulos monetários (US$ 9,32 trilhões). Os déficits fiscais médios, ou seja, a diferença entre as receitas orçamentárias dos países e suas receitas, medidos como proporção do PIB, atingiram em 2020 11,7% no caso das economias avançadas, 9,8% nas economias de mercado emergentes e 5,5% para países em desenvolvimento de baixa renda (FMI, 2021).
No Brasil, o crescimento econômico ocorrido no segundo semestre de 2020 surpreendeu e permitiu uma retomada agregada da economia em “V”, o que suavizou as previsões de queda superior a 9% no Produto Interno Bruto (PIB)1. A reversão parcial das expectativas, no entanto, não evitou uma das maiores retrações econômicas e sociais da história do país. O PIB brasileiro em 2020 fechou em R$ 7,4 trilhões, o que representou uma queda de 4,1% em relação a 2019.
Como o governo federal buscou responder à crise?
Para reverter o forte processo de retração econômica, o Governo Federal tem adotado um conjunto de políticas anticíclicas, por meio de medidas destinadas a fomentar a produção e a manutenção do emprego.
A resposta fiscal do governo brasileiro foi bastante significativa em 2020, embora tenha ocorrido em velocidades muito distintas para atender o sistema financeiro (promovendo suporte à liquidez e ao crédito) e as famílias mais vulneráveis (com o auxílio emergencial). As medidas utilizadas pelo governo federal para reduzir os efeitos econômicos da pandemia apoiaram o setor bancário, as empresas, os empregos, as pessoas mais vulneráveis e os governos estaduais, conforme exposto no Quadro 1.
Os recursos financeiros destinados pelo governo federal para as medidas para amenizar os danos da Covid-19 alcançaram R$ 604,75 bilhões em 2020, dos quais foram gastos apenas R$ 524,02 bilhões, deixando em caixa o montante de R$ 81 bilhões. Dentre as medidas, destaca-se o montante de R$ 322 bilhões separados para o auxílio emergencial, porém dos quais apenas R$ 293 bilhões foram efetivamente liberados em 2020 (ver o Quadro 1 abaixo).
Do total de R$ 81 bilhões que foram separados, mas não chegaram a ser executados em 2020, R$ 70 bilhões destinavam-se a três programas: R$ 29 bilhões do Auxílio Emergencial, R$ 18 bilhões do Programa BEm e R$ 22 bilhões para a aquisição de vacinas.
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