As iniciativas para enfrentar o fracasso escolar e os altos índices de reprovação em Santa Catarina, avanços progressivos; São Paulo, organização em níveis; e Rio de Janeiro, Bloco Único; foram tomadas no final da década de 1960 e nos anos 1970. Algumas delas se centraram na adoção da aprovação automática, porém não surtiram o efeito esperado. Apesar de sofrer muitas críticas por diversos pesquisadores do tema da organização do ensino, a progressão continuada adotada nas redes públicas dos estados de Minas Gerais e São Paulo no final da década de 1990, não se restringia a eliminação da reprovação, se bem que medidas importantes para modificar a concepção de educação, organização de ensino e avaliação não foram efetivamente implantadas. O Ciclo Básico de Alfabetização se caracterizou como uma medida que buscava promover mudanças nos primeiros anos do ensino fundamental, indo além da simples aprovação automática. A organização de todo o ensino fundamental, até então 1º grau, em ciclos nas redes municipais de Belo Horizonte e São Paulo caracterizaram as políticas de ciclo com maior radicalidade no sentido de transformação da escola antes seriada.