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Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no
mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em
nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem
diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para
não ignorar inteiramente o nosso livre-arbitrio, creio que se pode aceitar
que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbitrio] nos
permite o controle sobre a outra metade.MAQUIAVEL, N. O Principe.
Brasilia: EdUnB, 1979. *
afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
O valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo
rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.