Leia este fragmento de uma obra do escritor brasileiro Edmundo Donato – conhecido pelo pseudônimo Marcos Rey –, atentando-se às estratégias linguísticas empregadas ao longo do texto. Um cadáver ouve rádio [. ] Se ele saiu para tomar um café, por que o rádio ligado? perguntou-se o rapaz. Atravessou uma sala e penetrou num cômodo escurecido por um cobertor fixado à janela para bloquear a entrada de luz. O rádio de pilha estava sobre alguns tijolos. Na penumbra viu um colchão velho, alguns folhetos coloridos e. Um homem, caído de costas, com a camisa toda ensanguentada. E havia também grandes manchas de sangue pelo chão. O delegado observava-o com a experiência profissional de quem não acredita em tudo o que ouve. Muitos criminosos são os primeiros a achar suas vítimas. – Quando foi isso? – Hoje cedo, às oito horas, mais ou menos. [. ] No trecho lido, um aspecto intrigante e que certamente funcionará como fio condutor para desvendar o que ocorreu com o homem n