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Síndrome do Desfiladeiro Torácico uma entidade clínica com sintomatologia diversa, decorrente da compressão anormal do plexo braquial na região do desfiladeiro torácico, limitando as atividades habituais e trabalhistas do indivíduo acometido. Variações individuais como idade, sexo feminino, biotipo longelíneo, profissões que necessitam da elevação dos braços são considerados fatores predisponentes. Seu diagnóstico é basicamente clínico e seu tratamento possui diferentes opiniões

Para o diagnóstico de síndrome do desfiladeiro torácico, os testes clínicos usados na fisioterapia são:

I - Teste de Ross.

II - Teste de Adson.

III - Teste de Hiperabdução.


Assinale a alternativa correta:

Escolha uma:
a. Apenas o item I está correto.
b. Apenas o item II está correto.
c. Apenas o item III está correto.
d. Estão corretos os itens I e II.
e. Estão corretos os itens I, II e III.


Sagot :

Resposta: LETRA E

Explicação: A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é causada pela compressão do plexo braquial, artéria subclávia e veia subclávia na região do desfiladeiro torácico. Estas estruturas podem ser comprimidas entre a clavícula e a primeira costela ou por um número de variações anatômicas. A compressão neurológica é a forma mais comum da síndrome do desfiladeiro torácico. Complicações vasculares ocorrem com pouca frequência. Complicações arteriais geralmente resultam da compressão da artéria subclávia por costela cervical completa. As complicações venosas estão muitas vezes relacionadas à compressão muscular da veia subclávia. A forma neurogênica, anteriormente descrita, é a mais comum, constituindo mais de 95% dos casos. Já a forma venosa representa 2% a 3% e, a arterial, cerca de 1% dos casos. Fatores de risco incluem biótipo e variações individuais, como genética, idade e sexo. No Brasil, não há dados acerca da epidemiologia da SDT. Diante da suspeita de SDT é necessária uma avaliação clínica detalhada, seguida de exames complementares para elucidação da causa. O tratamento é direcionado de acordo com a etiologia e a presença ou não de complicações. A proposta do presente trabalho foi realizar uma revisão narrativa sobre a SDT, versando sobre sua etiologia, fisiopatologia, epidemiologia, avaliação clínica, exames complementares, diagnósticos diferenciais e tratamento.

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