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Sagot :
Resposta:
De certa forma, nenhum dos sistemas pensados até hoje é o ideal para a vida em sociedade. O socialista/comunista se baseia pelo domínio e monopólio estatal dos meios de produção e da própria economia. Isso não da margem para o crescimento individual dos lucros particulares, sendo assim, não haveria livre concorrência. O sistema anarquista é uma evolução utópica do sistema comunista onde não haveria Estado, e todos seriam livres e cordiais uns com os outros, somente por isso seria inviável a existência de um Estado para este sistema de governo. Tal ideologia é aberrante, pois, havendo a possibilidade do homem fraudar normas éticas firmadas na convenção social, este o fará na medida em que desaparece a força da coação moral intrínseca deste. O sistema capitalista é o mais flexível, portanto mais possível de ser explorado. Isso se dá pois é possível que haja livre iniciativa, mantendo certa influência na economia como um moderador de práticas que possam ser abusivas ou levar a economia a decadência. Assim, pode o Estado intervir de forma a garantir essa livre iniciativa inclusive para outros que queiram ingressar naquele determinado segmento da economia. Contudo, o lado negativo de tal sistema é que sempre haverá desigualdade social, pois um nunca poderá ser dono de algo que já seja de propriedade de outrem. Assim, a única possibilidade do Estado seria tentar controlar as grandes desigualdades sociais, reduzindo, principalmente, as desigualdades regionais. Isso inclusive é preceituado na própria Constituição Federal de 1988. Assim, a melhor escolha continua sendo o capitalismo, mas com ressalvas de controle ao Estado, como o caso do Brasil, para que se evite que se subsidiem comodities para Estados estrangeiros refinando-as e revendendo à preços superfaturados ao Brasil, garantindo o desenvolvimento regional e nacional do Brasil bem como reduzindo desigualdades internas.
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